Fernandes, Rodrigo AlissonSantos Neto, Lucas Pinheiro dos2016-07-082023-11-062016-07-082016-07-082023-11-062011-10-27http://repositorio.fjp.mg.gov.br/handle/mono/1830O trabalho objetivou traçar o perfil do crime de roubo à mão armada, na área do 41º BPM, no biênio 2009/2010, registrado por pessoas que realizam saque em instituições bancárias, na perspectiva de prevenção, coação, justiça e defesa dos direitos, saúde e social do cidadão. Com base na análise dos dados, concluiu-se que os bairros Santa Helena, Barreiro, Milionário e Bairro das Indústrias são aqueles que mais ocorrem o delito na área do 41º BPM. Pode ser afirmar que os assaltantes atuam levando em consideração: o acesso ao banco, localidade, ausência de câmeras de filmagem e profissionais que trabalham no banco (vigilantes, gerentes, caixa comum e caixa especial para saque, entre outros). Os resultados da pesquisa mostram que o perfil dos indivíduos infratores compreende, na grande maioria das vezes, em dois indivíduos que, normalmente usam capacete durante o assalto, principalmente para dificultar a visualização do rosto. Entre os vários fatores detectados, realça-se que, em alguns casos, a vítima prefere não tomar providências diante da “saidinha do banco” por medo de represálias, agressões e perseguições, uma vez que o infrator pode ter acompanhado sua trajetória por certo período de tempo. Percebeu-se que as transformações ocorridas nesta modalidade de crime vêm retratar que as vítimas, via relato feito na Delegacia de Polícia, não tomam cuidados para combater o crime “saidinha de banco”. Verificou-se, ainda, a importância da integração e cooperação entre os diversos órgãos responsáveis pela Segurança Pública (Polícias Federal, Militar, Civil, Ministério Público e Poder Judiciário), para atuação conjunta na prevenção ou repressão do delito “saidinha de banco”. Com base nos dados da pesquisa, percebeu-se que há preocupação da Polícia Militar na orientação e encaminhamento das vítimas sobre a forma de exigir após a “saidinha de banco”. Constatou-se também a importância do CICOp e da Cia Tático Móvel como maneira de inter-relacionar habilidades, atitudes e estratégias de e com as vítimas. Por fim, concluiu-se que os bancos possui parcela significativa para as ocorrências de “saidinha de banco”, de acordo com as observações deste estudo, pois o layout e o sistema de segurança das agências apresentam falhas que tornam o ambiente propício para a execução, por parte dos infratores, da “saidinha de banco”.pt-BRRoubo à mão armadaSaidinha de BancoInstituições bancáriasOcorrência de roubo à mão armada a pessoas que efetuaram saques em instituições bancárias: um estudo na área do 41º BPMMonografiaArmed robberySaidinha de BancoBank institutions