2022-02-032022-02-032016LAGE, M. L. C. et al. Preconceito maquiado: o racismo no mundo fashionista e da beleza. Revista Pensamento Contemporâneo em Administração, Rio de Janeiro, v. 10, n. 4, p. 47-62, out./dez. 2016.1982-2596http://repositorio.fjp.mg.gov.br/handle/123456789/3464Neste artigo, analisou-se discursos sobre o blackface no mundo fashionista e da beleza a partir da busca pela representatividade e pelo protagonismo negro, em contraponto a uma liberdade de expressão artística do profissional da área. Foi investigado um caso de blackface publicado pela empresa de cosméticos Avon em sua rede social. O corpus de análise constituiu-se por discursos presentes nos comentários registrados na referida publicação. Os dados foram categorizados e analisados com base na vertente da análise crítica do discurso teorizada por Dijk (2012). Evidenciou-se que as práticas racistas continuam disseminadas na sociedade e seu reconhecimento ainda é dificultado por sua naturalização. Também foi evidenciado que a percepção do blackface como arte ou prática racista não está diretamente relacionada à cor da pele de quem a analisa, mas à sua percepção cognitiva embasada na sua cultura, experiência de vida, capacidade crítica, conhecimento histórico, entre outros fatores.pt-BRBlackfaceRacismoHegemonia brancaMundo fashionistaPreconceito maquiado: o racismo no mundo fashionista e da belezaA made-up prejudice: racism in the fashionism and beauty worldArtigo10.12712/rpca.v10i4.818BlackfaceRacismWhite hegemonyFashionism world