Navegando por Palavra-chave "Arma de fogo"
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Item Análise dos fatores motivadores dos homicídios consumados no município de no município de Nova Serrana/MG no período de 2006 a 2010(2011) Mendonça, João Romeu; Silva, Sérgio Luiz Félix daEsta pesquisa objetivou analisar os crimes de homicídio consumado ocorridos na cidade de Nova Serrana/MG, nos anos de 2006 a 2010, cujos dados foram coletados junto aos inquéritos policiais instaurados pela Polícia Civil. Como forma de buscar uma melhor compreensão do fenômeno criminal, foram consultados os números registrados pela Polícia Militar desde o ano de 2000 até 2010. O trabalho foi motivado e desenvolvido com base no aumento do número de registros de homicídios consumados em Nova Serrana/MG. Enquanto no início dos anos 2000, com base nos registros da Polícia Militar, os índices variavam entre 3 (três) e 4 (quatro) homicídios consumados, no final daquela década os registros eram superiores a 20 (vinte). Busca-se com este estudo examinar e evidenciar as motivações para o cometimento do crime de homicídio consumado, traçar o perfil do autor e da vítima, bem como verificar possível concentração geográfica do registro desta modalidade criminosa na cidade de Nova Serrana/MG, tendo como meio de informações os dados constantes nos inquéritos policiais. Constatou-se com a pesquisa, através da análise dos dados coletados, que é possível afirmar que a principal motivação para o cometimento dos crimes de homicídio foi devido a briga ou desentendimento entre os envolvidos, bem como envolvimento com tráfico uso de drogas, atingindo este último um percentual de 57% dos casos. Evidenciou-se que o crime de homicídio é cometido em praticamente todas as regiões da cidade sobressaindo as regiões dos bairros Planalto e São Geraldo. Destaca-se ainda que o meio usado para a prática do crime de homicídio nos anos de 2006 a 2010 foi a arma de fogo. Ficou, portanto evidenciado que o crime de homicídio na cidade de Nova Serrana/MG, ao contrário do que vem ocorrendo em nível de Estado, está com tendência ao crescimento dos números de registros, havendo, portanto a necessidade de se ter um acompanhamento constante e realizar um monitoramento dos possíveis autores e vítimas, buscando adotar políticas e medidas que previnam o homicídio consumado, interrompendo o aumento de tal modalidade criminosa.Item Uso da arma de fogo na Polícia Civil de MG: capacitação do investigador de polícia(2014-11-07) Souza, André Gustavo de Lima; Rezende, João Batista; Santos, Andréia dosA análise do número de horas de treinamentos com arma de fogo, durante a formação do aspirante à carreira de investigador; bem como o estímulo à maior rigorosidade de procedimentos; e maior capacitação quanto ao manuseio de arma de fogo são os objetivos principais deste trabalho. Tais objetivos apontam para a necessidade de melhor capacitação técnica dos cursos promovidos pela Acadepol. A partir de pesquisa de campo com vários policiais da ativa, com o próprio corpo docente da Academia e por meio de levantamento documental, grades curriculares dos cursos de formação entre 2000 e 2010, comprovou-se a necessidade de padronização quanto ao uso de arma de fogo nos cursos de formação. Os resultados dessas análises corroboraram com a hipótese de que o tempo investido na formação técnica em arma de fogo é insuficiente, tanto em relação ao emprego e manejo quanto ao uso de maior variedade de armamentos. Portanto, afirma-se que, após análise do treinamento com arma de fogo fornecido aos policiais civis nos diversos cursos de formação realizados entre os anos de 2000 e 2010, verificou-se que a carga horária é insuficiente e a matéria relacionada à prática de tiro não tem estrutura padronizada. Por fim, após serem estudados os conteúdos programáticos do curso e analisado os conteúdos ministrados aos aspirantes policiais, percebeu-se que, definitivamente, os policiais não estão preparados para o manuseio de arma de fogo de forma ampla, pois não obtiveram treinamento específico, o que abre precedentes para a sugestão de medidas mitigatórias para o problema como criação de comprovante sobre as habilidades técnicas dos aspirantes e policiais da ativa; maior rigorosidade na aplicação das provas e treinamento constante.