Navegando por Palavra-chave "Programa Minha Casa Minha Vida"
Agora exibindo 1 - 4 de 4
Resultados por página
Opções de Ordenação
Item Déficit habitacional no Brasil em 2007 e 2008: notas metodológicas e principais resultados(2013) Ribeiro, Adriana de Miranda; Viana, Raquel de Mattos; Salis, Raíza MacielO presente artigo tem por objetivo apresentar e discutir os principais resultados da pesquisa Déficit Habitacional no Brasil 2007 e 2008, desenvolvida pela Fundação João Pinheiro/MG, com base nos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD) 2007 e 2008. O trabalho chama a atenção para as mudanças metodológicas empreendidas a partir do ano de 2007. Os resultados apontam uma leve redução no déficit habitacional no Brasil entre 2007 e 2008. O artigo traz, ainda, uma discussão a respeito da relação entre o indicador de déficit habitacional e o principal programa habitacional do governo federal, o Programa Minha Casa Minha Vida.Item Narrativas sobre a experiência de morar em três conjuntos do Programa Minha Casa Minha Vida em Belo Horizonte(IN2, 2024) Nascimento, Talita Amaral Morado; Brasil, Flávia de Paula DuqueO artigo tem por objetivo analisar a experiência de morar a partir da percepção dos moradores de três conjuntos do Programa Minha Casa Minha Vida (PMCMV) - Água Marinha, Granada e Hematita, localizados na região nordeste de Belo Horizonte. Como ponto de partida, revisita-se a trajetória da política de habitação social no país, tendo em vista situar o PMCMV, sua gênese e características. Situa-se o programa também no contexto da política municipal de habitação social. A metodologia adotada, de cunho qualitativo, envolveu uma revisão bibliográfica sistemática, levantamentos documentais e realização de entrevistas semiestruturadas com 21 moradores. A despeito da envergadura do PMCMV, seu desenho e implementação apresentam problemas que reeditam aspectos de programas anteriores, notadamente do Banco Nacional da Habitação. As narrativas dos moradores destacam aspectos positivos da vida nos residenciais, enquanto também apontam dificuldades de acesso à infraestrutura e serviços urbanos. Além disso, problematizam a tipologia e qualidade das unidades, mencionam imóveis vazios e ocupações irregulares, e destacam os problemas de convivência, marcados por tensões e conflitos.Item Os padrões espaciais da política habitacional no Brasil: uma análise baseada nos estratos geográficos do IBGE(ANPUR, 2023) Lacerda, Gabriel do CarmoO artigo avança na identificação de padrões de distribuição espacial dos empreendimentos contratados no âmbito do Programa Minha Casa, Minha Vida (PMCMV), no período de 2009 até 2019. Essa identificação foi feita por meio de análise cluster de variáveis socioeconômicas e de contratos do PMCMV e espacializados no nível dos estratos geográficos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A espacialização dos resultados evidencia, por um lado, a intensidade do PMCMV em contexto de estratos com capitais regionais do IBGE e nos estratos metropolitanos e, por outro, a menor intensidade de contratos na região Norte e nas capitais estaduais.Item Programa Minha Casa Minha Vida em três residenciais de Belo Horizonte: uma avaliação a partir das percepções dos moradores(2023) Nascimento, Talita Amaral Morado; Brasil, Flávia de Paula DuqueO Programa Minha Casa Minha Vida (PMCMV), criado pela Lei Federal n° 11.977, de 7 de julho de 2009, designa uma iniciativa de grande escala e envergadura no campo da política de habitação de interesse social. Considerando a sua implementação no nível municipal, este artigo focaliza Belo Horizonte e efetua uma avaliação qualitativa de pós ocupação, voltada para a identificação das percepções dos beneficiários sobre o programa. Busca-se compreender como os atendidos pelo PMCMV –Faixa 1 –avaliam a experiência de morar, nos residenciais Água Marinha, Hematita e Granada, localizados na região nordeste do município, e como se adaptam a essa nova realidade. A metodologia envolveu levantamentos bibliográficos e documentais e entrevistas semiestruturadas com moradores desses empreendimentos, seis anos após estes receberem a unidade habitacional. Os resultados obtidos apontam que a percepção dos beneficiários em relação à moradia é, em geral, considerada positiva. No entanto, nota-se que os problemas de convivência e os conflitos correspondem às principais causas das insatisfações. A abordagem dessas experiências e as particularidades de implementação no nível local contribuem para uma reflexão sobre o desenho do programa em foco, podendo auxiliar no seu aprofundamento.