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Item Efetividade de gestão do Parque Estadual do Rio Doce: análise comparativa da aplicação dos métodos RAPPAM e SAMGe(2021) Rubim, Gabriel Peifer; Pessoa, Rafael Marques; Carneiro, RicardoEntendida pela comunidade científica como alternativa extremamente relevante para a proteção dos recursos naturais existentes, a criação de áreas protegidas tem como função principal a conservação do meio ambiente. São territórios delimitados, onde abrigam características específicas em termos de biodiversidade e/ou socioeconômicos e, portanto, entende-se que devem ser preservados. Devido a sua extensão continental, O Brasil possui um número elevado de unidades de conservação (como essas áreas protegidas são denominadas no Brasil), tornando-se o país com uma das maiores áreas relativas de áreas protegidas em relação à sua área total. Todavia a mera existência desses territórios não garante o alcance de seus objetivos e o cumprimento de suas funções perante sociedade. Por isso é imprescindível que se encontre ferramentas que possam mensurar e avaliar a gestão desses territórios buscando sempre excelência. O presente trabalho pretende debater a aplicação dessas ferramentas, traçando um paralelo comparativo entre a aplicação de duas metodologias de avaliação de efetividade de gestão de unidades de conservação aplicadas do Parque Estadual do Rio Doce (PERD), objetivando comparar a efetividade das ferramentas RAPPAM e SAMGe bem como analisar os indicadores propostos pelas metodologias trazendo assim elementos para discutir o contexto atual da gestão de unidades de conservação do Brasil e demonstrar como foi usado o sistema de indicadores em ambas as situações permitindo que se avalie a qualidade dos mesmos. Ambas as ferramentas evidenciam suas diferenças de aplicação e de metodologia, enquanto o RAPPAM apresenta o PERD como uma das maiores médias de efetividades de gestão do estado, se encontrando entre as três melhores, o SAMGe comprova e traz à tona diversas dificuldades enfrentadas na gestão do parque classificando a UC com efetividade apenas moderada, além disso cada uma trata a construção de seus indicadores de maneira distinta. O motivo dessa disparidade é debatido ao longo do trabalho a fim de enriquecer a discussão e aperfeiçoamento das metodologias de avaliação de efetividade de gestão disponíveis e analisar a utilização do conjunto de indicadores.