Navegando por Autor "Rodrigues, Roberto do Nascimento"
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Item Expectativa de vida saudável para idosos brasileiros, 2003(2009) Camargos, Mirela Castro Santos; Rodrigues, Roberto do Nascimento; Machado, Carla JorgeNo Brasil, o aumento da população idosa em relação à população total e o aumento da longevidade provocam uma demanda por informações sobre a quantidade de anos vividos com saúde. O objetivo do presente estudo é medir a expectativa de vida saudável para a população brasileira de 60 anos e mais, por sexo e idade, em 2003. Para isso, foi empregado o método de Sullivan, combinando a tábua de vida, com experiência de mortalidade corrente da população e suas percepções de saúde. As informações de mortalidade foram obtidas de tábuas de vida publicadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 2003. Optou-se por utilizar a autopercepção do estado de saúde, dicotomizada em boa e ruim, como medida do estado saúde dos indivíduos idosos, com informações advindas da Pesquisa Nacional por Amostra Domiciliar (PNAD) de 2003. As estimativas mostram que as mulheres vivem mais, porém o número de anos a serem vividos por elas percebendo sua saúde como ruim é maior do que a estimativa para os idosos do sexo masculino. Os resultados chamam atenção para a necessidade de considerar as diferenças entre os sexos em relação à demanda por cuidados de saúde, assim como para a necessidade de políticas visando aumentar os anos a serem vividos pelos idosos em condições que estes considerem como de boa saúde.Item Idoso, família e domicílio: uma revisão narrativa sobre a decisão de morar sozinho(2011) Camargos, Mirela Castro Santos; Rodrigues, Roberto do Nascimento; Machado, Carla JorgeNeste artigo procura-se estabelecer bases de argumentação para melhor entender as razões que levam um idoso a morar sozinho e como se processam as transferências (fluxo de recursos, ações e informações que se trocam e circulam) quando vive sozinho. Para tanto, são revisados e discutidos fatores determinantes dos arranjos domiciliares dos idosos, incluindo aspectos demográficos, socioeconômicos e de saúde, com ênfase nos domicílios unipessoais. Destacam-se pontos que permeiam as transferências entre idosos e seus familiares, tais como características das transferências intergeracionais, diferenças entre os diversos apoios recebidos, sexo do idoso. O estudo consistiu de uma revisão narrativa, cujos resultados apontaram que melhores condições socioeconômicas e de saúde, idade mais avançada e ausência de filhos parecem contribuir para que o idoso more sozinho. Contudo, houve divergências nos resultados dos estudos analisados quanto aos fatores associados à formação de domicílios unipessoais de idosos. Embora as transferências possam se dar independentemente do arranjo domiciliar do idoso, as que ocorrem entre os membros de um mesmo domicílio parecem ser mais frequentes e, talvez por isso, mais discutidas. Os idosos que moram sozinhos, apesar de participarem das transferências, estão mais propensos a receber cuidado formal, comparativamente àqueles que residem com outras pessoas.Item Life expectancy among elderly brazilians in 2003 according to different levels of functional disability(2008) Camargos, Mirela Castro Santos; Machado, Carla Jorge; Rodrigues, Roberto do NascimentoInformações sobre o número de anos a serem vividos com incapacidade funcional possibilitam direcionar políticas públicas que visem a diminuir o número de anos nestas condições. Desagregadas segundo diferentes níveis de incapacidade, podem ensejar o desenho e implementação de ações mais específicas e eficazes. O objetivo deste estudo foi medir a expectativa de vida livre de e com incapacidade funcional para os idosos brasileiros em 2003, por sexo e idade, utilizando diferentes níveis de incapacidade funcional. Empregou-se o método de Sullivan, combinando a tábua de vida e as prevalências de incapacidade funcional. Foram utilizadas as tábuas de vida publicadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística e as prevalências de incapacidade da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios. Os principais resultados indicam que, aos 60 anos, a expectativa de vida dos homens era de 19 anos, 39% com incapacidade funcional leve, 21% com incapacidade moderada e 14% com incapacidade funcional grave. Nessa mesma idade, a expectativa de vida das mulheres era de 22 anos (56%, 32% e 18% com incapacidades funcionais leve, moderada e grave, respectivamente).Item A relação entre renda e morar sozinho para idosos paulistanos, 2000(2007) Camargos, Mirela Castro Santos; Machado, Carla Jorge; Rodrigues, Roberto do NascimentoApesar de o número de domicílios unipessoais não ser expressivo em relação aos demais arranjos domiciliares de idosos, cresce, ao longo dos anos, a quantidade de idosos brasileiros morando sozinhos. Este trabalho tem como objetivo principal analisar a relação entre renda e morar sozinho para idosos paulistanos, em 2000, utilizando a base de dados do Projeto Sabe (Saúde, Bem-estar e Envelhecimento na América Latina e Caribe). Como morar sozinho sofre a influência de determinantes demográficos, socioeconômicos e de saúde, estas variáveis também são consideradas neste estudo. Assim, foi realizada uma análise de regressão logística binária múltipla, sendo construídos dois modelos: o primeiro apenas com a variável renda como independente e o segundo incluindo todas as demais. Os resultados indicaram uma associação entre renda e morar sozinho, de forma significativa. Ao controlar por educação e pelas variáveis demográficas e de saúde, o efeito da renda permaneceu significativamente associado com as chances de morar sozinho. De acordo com os resultados encontrados nos dois modelos, as probabilidades de o idoso morar sozinho crescem à medida que aumenta a renda.