Navegando por Autor "Santos, Mariella Luciana Soares"
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Item Papel de facilitadores de aprendizagem no Programa de Desenvolvimento de Gestores da Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais, realizado pela Escola de Governo da Fundação João Pinheiro(2022) Santos, Mariella Luciana Soares; Oliveira, Kamila Pagel deA presente pesquisa propõe um estudo de caso sobre o papel de facilitadores de aprendizagem no Programa de Desenvolvimento de Competências de liderança e gestão para gestores da Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais (PDG/SEE), realizado pela Escola de Governo da Fundação (EG/FJP). Esse estudo insere-se num contexto amplo de promoção da profissionalização dos gestores públicos em Minas Gerais e no Brasil, no qual os movimentos de modernização do Estado, com aprimoramento das entregas aos cidadãos, têm enfrentado déficits em competências gerenciais e de liderança dos seus dirigentes públicos. Entre as razões para isso, tem-se a carência de metodologias de ensino e aprendizagem aderentes ao desenvolvimento de competências de adultos no setor público. Visando avançar nessa frente da gestão de pessoas, a EG/FJP tem realizado programas de desenvolvimento para gestores e lideranças públicos. Neles, observa-se a presença de um facilitador de aprendizagem atuando em pequenos grupos de participantes, proporcionando apoio e orientação sobre a metodologia de desenvolvimento de competências individuais e outros processos. Essa metodologia foi desenhada e personalizada para os programas de desenvolvimento de gestores da EG/FJP, junto a outros atores, em 2019, e tem sido adaptada a cada novo programa, segundo as premissas e os objetivos deste. Considerando a recente utilização dessa metodologia na EG/FJP e seu caráter inovador diante das práticas tradicionais de ensino, questiona-se como os facilitadores atuam e podem contribuir com os objetivos do PDG/SEE. A metodologia envolve pesquisa bibliográfica, documental e de campo, por meio de questionários e entrevistas com atores estratégicos relacionados ao programa. A percepção desses atores aponta, por um lado, para uma boa receptividade à facilitação em diversos aspectos, como a maior individualização do contato com os participantes, o incentivo personalizado à dedicação ao processo de desenvolvimento, a oportunização de trocas entre os próprios participantes, entre outros. Por outro lado, observam-se pontos de atenção a serem mais bem trabalhados pelos facilitadores e pela coordenação do programa, como a necessidade de maior dedicação dos facilitadores à preparação para as atividades e a definição de estratégias para reforçar o aspecto de construção de redes de contato no programa. Em suma, a utilização dessa metodologia representa avanço com relação à aderência dos participantes, ao ganho de escala da metodologia de desenvolvimento de competência sem perda de personalização e à mobilização de metodologias vivenciais associadas à aprendizagem, mas ainda necessita de aprimoramentos para a consecução plena da sua potencialidade de impacto.