Navegando por Autor "Souza, Luiza de Marilac de"
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Item Análise da percepção do estado de saúde dos idosos da região metropolitana de Belo Horizonte(2012) Carvalho, Fabrício Franco; Santos, Juliana Nunes; Souza, Luiza de Marilac de; Souza, Nícia Raies Moreira deObjetivo: Analisar a percepção do estado de saúde dos idosos da Região Metropolitana de Belo Horizonte. Método: Utilizaram-se dados da Pesquisa por Amostra de Domicílio (PAD/MG), realizada em 2009 pela Fundação João Pinheiro. Foi examinada e entrevistada amostra probabilística de 963 pessoas com idade igual ou maior a 60 anos residentes na Região Metropolitana de Belo Horizonte. A variável dependente foi a autopercepção do estado de saúde e as variáveis independentes foram: presença de doenças que exigem acompanhamento constante, tabagismo, prática regular de atividade física, trabalho, recebimento de aposentadoria e escolaridade. Foram conduzidas análises descritivas e análises de associação estatística por meio dos testes Qui-Quadrado e T Student. Resultado: Dos entrevistados, 58,2% são do sexo feminino, com idade média de 69,4 anos e 44% relataram o estado de saúde como sendo “muito bom e bom”, e 10,7%, “ruim ou muito ruim”. Dos idosos que relataram ter problema de saúde que exigem acompanhamento constante (n = 960), 42% possuem hipertensão arterial. Da população pesquisada, 78,5% sabem ler e escrever um bilhete simples, 67,9% receberam aposentadoria ou pensão no mês de referência da pesquisa, 25% dos idosos relataram praticar atividade física regularmente. A autopercepção do estado de saúde se apresenta pior nos idosos que relataram presença de doenças crônicas, baixa escolaridade, menor ocupação laboral e redução das práticas de atividade física (P<0,05). Os resultados podem ser considerados uma ajuda na busca do desenvolvimento de ações e programas de atendimento população mineira idosa.Item Aspectos da assistência fonoaudiológica segundo a pesquisa por amostra de domicílios de Minas Gerais(2013) Santos, Juliana Nunes; Gomes, Lidiane Beatriz Piotto; Souza, Luiza de Marilac de; Souza, Nícia Raies Moreira deObjetivo: descrever o perfl das pessoas entrevistadas pela Pesquisa por Amostra de Domicílios de Minas Gerais (PAD-MG) que receberam atendimento fonoaudiológico em Minas Gerais em maio de 2009. Método: análise dos pacientes assistidos por fonoaudiólogos e entrevistados pela PAD-MG. Foram investigadas as variáveis: escolaridade, renda, idade, gênero, percepção do estado de saúde, natureza jurídica da fonte prestadora de serviço. Resultados: 15 pessoas entrevistadas pela pesquisa referiram ter sido assistidas por fonoaudiólogos em maio de 2009, o que corresponde a 0,2% da população mineira (com utilização do peso amostral). Destes, 60% são do sexo masculino com idade entre 1 e 82 anos e 75% relataram bom estado de saúde. Conclusão: dos entrevistados assistidos por fonoaudiólogos, a maioria recebeu atendimento pelo SUS em consultórios da rede. Houve grande variação da faixa etária sendo que dos jovens e adultos atendidos 66% são alfabetizados. Foi possível perceber uma necessidade de expansão das ações de assistência fonoaudiológica no território estadual de modo a atender todas as parcelas da população, buscando o alcance da universalidade, integralidade e equidade, princípios doutrinários do SUS e norteados da rede de assistência à saúde no estado.Item Avaliação do Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos – SINASC, Minas Gerais e Mesorregiões, 2000(2004) Souza, Luiza de Marilac de; Perpétuo, Ignez Helena Oliva; Machado, Carla JorgeO objetivo principal desta dissertação consistiu em estimar o grau de cobertura do SINASC (Sistema de Informações de Nascidos Vivos) para o estado de Minas Gerais e suas mesorregiões permitindo, assim, que se pudesse conhecer a eficácia do sistema em obter o real volume de nascimentos. O objetivo secundário foi avaliar aspectos relacionados à qualidade de algumas informações selecionadas preenchidas na Declaração de Nascido Vivo (DN). Os dados utilizados foram os dados do SINASC de 1999 e 2000 e os do Censo Demográfico de 2000. Para avaliar o grau de cobertura, comparou-se o volume de nascimentos coletados pelo SINASC com os volume de nascimentos estimados a partir dos dados do Censo Demográfico, através da Técnica P/F de Brass. No caso da avaliação da qualidade da informação coletada através da DN, mensurou-se o montante de informações não declaradas (classificadas como ignoradas ou em branco); a razão de sexo ao nascer; a preferência por dígitos; e a consistência interna no preenchimento das informações para as variáveis escolaridade materna, idade materna, índice de Apgar de 1º e 5º minuto, peso ao nascer e duração da gestação, buscando observar se os dados se apresentavam plausíveis e/ou apresentavam uma regularidade empírica esperada, observada em outras populações. As informações foram consideradas inconsistentes se, por exemplo, fosse observado nos cruzamentos que mulheres de 10 a 14 anos tinham nível de escolaridade superior completo. A inconsistência, caso encontrada, concorreu para que se duvidasse da qualidade da informação constante na DN. Quanto aos resultados obtidos, a comparação dos nascimentos estimados pelo Censo com os coletados pelo SINASC, indicou um grau de cobertura de 88% para o estado de Minas Gerais. Os resultados, segundo mesorregiões, mostraram que a cobertura poderia ser considerada completa em cinco das doze mesorregiões: Metropolitana de Belo Horizonte (100%), Oeste de Minas (96%), Campo das Vertentes (95%), Zona da Mata (94%) e Triângulo Mineiro (91%). Em contrapartida, nas mesorregiões de Jequitinhonha e Norte de Minas, a cobertura ficou abaixo de 70%, indicando a necessidade de um efetivo esforço para a completa implementação do sistema nessas mesorregiões. Quanto à qualidade da informação, no que se refere à presença de informação classificada como ignorada, para o Estado e mesorregiões, verificou-se que as variáveis que não apresentaram excelente qualidade, ou seja, porcentagem de ignorados inferior a 10%, foram: estado civil, número de filhos tidos mortos, número de filhos tidos vivos, raça/cor, índice de Apgar de 1º e 5º minuto. Não foi verificada preferência sistemática por dígitos quando da análise da variável idade materna. Quanto à razão de sexo ao nascer, verificou-se que apenas na mesoregião Central Mineira, o padrão esperado, não foi constatado, podendo isso ser um indicativo de problemas nos dados. Observou-se, para esta mesorregião, uma razão de sexo ao nascer de 1,09. Não foram constatadas inconsistências nos cruzamentos analisados. Finalmente, o único resultado preocupante encontrado foi quanto ao índice Apgar ao 1º e 5º minuto, pois observou-se uma tendência a classificar os recém-nascidos em níveis altos (9 ou 10), muito mais frequentemente do que o ocorrido em outras populações cujos dados de Apgar eram considerados de melhor qualidade e conclui-se que a informação de Apgar deve ser utilizada com reservas por pesquisadores. Desta forma, ressalta-se que, de modo geral, a qualidade dos dados obtidos pelo SINASC no estado de Minas Gerais e suas mesorregiões pode ser considerada adequada e que, portanto, as informações avaliadas podem fornecer indicadores valiosos sobre a saúde materna e infantil.Item Carências habitacionais no Brasil e na América Latina: o papel do ônus excessivo com aluguel urbano(PUC Minas, 2019) Viana, Raquel de Mattos; Souza, Carla Cristina Aguilar de; Franco, Marco Paulo Vianna; Souza, Luiza de Marilac de; Miranda-Ribeiro, Adriana deA última década no Brasil foi marcada por grandes investimentos no setor imobiliário, incluindo a construção de unidades habitacionais para famílias de baixa renda. A despeito do volume de investimentos, a análise dos indicadores das carências habitacionais que pautaram as políticas públicas revela uma relativa persistência do chamado déficit habitacional. A análise deste indicador no período de 2007 a 2014 mostra que, dos quatro componentes que o integram, um tem chamado a atenção pelo seu crescimento: o ônus excessivo com aluguel urbano. Com o intuito de compreender o comportamento dos componentes do déficit habitacional e, em particular do ônus excessivo com aluguel urbano, o presente artigo traz uma reflexão conceitual do indicador à luz do referencial teórico da ecologia política urbana e de uma análise comparativa entre as metodologias de cálculo do déficit habitacional em países latino-americanos. A reflexão proposta neste trabalho pretende contribuir com a revisão crítica do indicador e aprimoramento do cálculo das carências habitacionais no Brasil.Item Fatores associados à insegurança alimentar nos domicílios da Região Nordeste do Brasil, 2004(2009) Souza, Luiza de Marilac de; Machado, Carla Jorge; Rodrigues, Roberto do Nascimento; Machado, Carla Jorge; Queiroz, Bernardo Lanza; Oliveira, Ana Maria Hermeto Camilo de; Caetano, André Junqueira; Sousa, Rômulo Paes deInsegurança alimentar pode ser definida como a limitação ou a incerteza de se ter acesso a alimentos adequados, em qualidade e quantidade suficientes, sem que essa restrição possa, necessariamente, afetar as condições biológicas dos indivíduos. Neste trabalho, o objetivo central é investigar quais os principais fatores associados à insegurança alimentar e à insegurança alimentar com fome, tendo como universo de análise a Região Nordeste. Os dados utilizados foram provenientes da PNAD 2004, representativos de uma população composta de 12.531.052 domicílios. Utilizou-se a regressão logística de resposta binária para avaliar os fatores associados à insegurança alimentar e à insegurança alimentar com fome. Todas as análises foram estratificadas por situação censitária (rural/urbano). Observou-se, conforme esperado, que a renda domiciliar esteve fortemente associada à insegurança alimentar e à insegurança alimentar com fome nos domicílios da Região Nordeste, independentemente da situação censitária. Quanto menor a renda, maior a chance de insegurança alimentar e de insegurança alimentar com fome. Para os domicílios urbanos a gama de fatores associados à insegurança alimentar e à insegurança alimentar com fome são em maior número, abrangendo tanto as características do domicílio, como as da pessoa de referência. Já no rural, predominam os fatores diretamente associados ao acesso, preparo e conservação dos alimentos (esta última variável – descrita pela presença de geladeira – apenas para a insegurança alimentar). Um resultado que merece ser ressaltado é a contribuição positiva da presença de crianças e adolescentes para que o domicílio não esteja em insegurança alimentar com fome, o que pode estar associado a um maior direcionamento dos recursos disponíveis para garantir as necessidades alimentares dos membros do domicílio.Item Fatores associados à procura por serviços de saúde de crianças mineiras menores de oito anos de idade(2012) Santos, Juliana Nunes; Machado, Natália Ávila; Souza, Luiza de Marilac de; Souza, Nícia Raies Moreira deObjetivo: verificar se fatores como gênero, idade, situação censitária, autopercepção do estado de saúde, ocorrência de problemas ao nascimento, tempo de aleitamento materno, cumprimento do calendário de vacinas e presença da mãe como cuidadora principal relacionam-se com a procura ou não de serviços de saúde de crianças mineiras. Métodos: análise dos dados da Pesquisa por Amostra de Domicílios de Minas Gerais (PAD/MG) da Fundação João Pinheiro, realizada em 18.000 domicílios em 308 municípios em 2009. Foram entrevistadas as famílias de 5.672 crianças. Para a análise dos dados consideraram-se os percentuais das crianças mineiras com idade entre zero e sete anos que procuraram os serviços de saúde no mês de maio de 2009 e a possível associação com outras variáveis sociodemográficas e de saúde. Resultados: das 5.672 crianças investigadas, 1.453 (25,6%) procuraram serviço de saúde, sendo que a chance dessa procura foi 63% maior em residentes da área urbana, 87% menor nos infantes com estado de saúde bom ou muito bom. As crianças com doença crônica de saúde apresentaram 3,2 vezes mais chance de procurar os serviços de saúde e aquelas com problemas ao nascimento tiveram essa chance aumentada em 1,7 vez. Conclusão: a procura de serviços de saúde por menores de oito anos de idade aumenta com a urbanização e relaciona-se à história pregressa de alterações ao nascimento e a doenças crônicas, sendo mais observada nos primeiros anos de vida.Item Prevalence of dizziness in the population of Minas Gerais, Brazil, and its association with demographic and socioeconomic characteristics and health status(2017) Martins, Tiago Ferreira; Mancini, Patrícia Cotta; Souza, Luiza de Marilac de; Santos, Juliana NunesIntrodução: O estado de Minas Gerais---Brasil não possui dados sobre a prevalência de tontura na população e estas informações podem ser fundamentais para basear políticas de saúde pública, campanhas de promoção, prevenção e a reabilitação. Objetivo: Investigar a prevalência do sintoma de tontura na população do estado de Minas Gerais segundo a Pesquisa por Amostra de Domicílio (PAD-MG), assim como descrever o perfil dos indivíduos entrevistados e as relações entre tontura e características socioeconômicas, demográfica e condições de saúde. Método: Estudo de caráter observacional transversal com análise dos indivíduos com relato de sintoma de tontura no último mês. Foram analisados os dados inseridos na PAD-MG de 2011. Determinou-se associação estatística independente entre as variáveis selecionadas e a tontura por intermédio de análise multivariada. Resultados: A tontura foi à terceira queixa principal entre os indivíduos que mencionaram algum problema de saúde no último mês, com estimativa populacional de 209.025 indivíduos e relatada por 6,7% dos sintomáticos, com valores inferiores somente aos sintomas de febre e dores de cabeça, respectivamente. Dentre indivíduos com relato de tontura, 94% são adultos ou idosos (p ≤ 0,001) e 63% do sexo feminino (p = 0,003). Foi encontrada associação estatisticamente significante (p < 0,001) entre a variável resposta e as variáveis autopercepção de saúde, hipertensão, doenças cardíacas, diabetes, depressão, procura ou necessidade de atendimento médico ou de saúde no último mês e presença de cobertura de plano ou seguro-saúde. Dentre os indivíduos com tontura, 84,2% procurou ou precisou de atendimento médico ou de saúde e 80,1% não possuíam cobertura de plano ou seguro-saúde no período pesquisado. Conclusão: O sintoma de tontura se mostrou altamente prevalente na população de Minas Gerais no mês de referência da pesquisa. A tontura foi prevalente nos indivíduos adultos e idosos e apresentou associação estatística com as características socioeconômicas, demográficas e condições de saúde estudadas.Item Qualidade dos dados de nascimento do estado de Minas Gerais e mesorregiões: uma análise comparativa(2019) Maia, Denise Helena França Marques; Simão, Andréa Branco; Souza, Luiza de Marilac deDesde 2010 o estado de Minas Gerais, como um todo, possui boa qualidade de informações sobre nascimentos e não necessita de método indireto para calcular as estimativas de fecundidade. Porém, ainda existem problemas quando os dados do estado são desagregados por mesorregiões. O objetivo deste trabalho é verificar para quais mesorregiões de Minas Gerais os registros de nascimentos ainda necessitam ser calculados indiretamente e para quais já é possível calculá-los de forma direta. Para isso, as Taxas de Fecundidade Total, de cada mesorregião, calculadas a partir dos registros de nascimentos do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC) e do Registro Civil, serão comparadas com as geradas pela técnica indireta de Brass modificada. Os resultados mostram que os registros das mesorregiões Campo das Vertentes, Central, Jequitinhonha, Noroeste, Norte, Triângulo/Alto Paranaíba, Sul/Sudoeste e Vale do Mucuri ainda padecem de problemas e devem ser corrigidos por técnica indireta. Para as demais regiões é possível utilizar diretamente os dados do Registro Civil e SINASC, representando um ganho para o Estado, uma vez que as taxas podem ser calculadas para anos intercensitários, contribuindo para a compreensão da dinâmica demográfica mais recente e para o planejamento e implementação de políticas sociais mais assertivas.