Navegando por Palavra-chave "Paradiplomacia"
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Item Atores subnacionais as contribuições da paradiplomacia como instrumento de políticas públicas: uma reflexão sobre as relações entre Minas Gerais e Piemonte(2008 ) Barbosa, Lorena Brandão; Ladeira, Carla Bronzo; Menicucci, Telma Maria GonçalvesO presente trabalho tem por objetivo ressaltar a importância da paradiplomacia enquanto instrumento de política pública. O estudo parte da discussão sobre como se insere este fenômeno no ordenamento jurídico brasileiro. Discute-se, pois, quais motivações levam os entes subnacionais a buscar sua inserção no cenário externo e como essa prática se enquadra enquanto instrumento de política pública, sendo asseverado que governantes têm um papel fundamental para a materialização e continuação das ações paradiplomáticas. É, posteriormente, apresentado o caso das relações entre o Estado de Minas Gerais e a Região do Piemonte, na Itália, cujas políticas enfocam, sobretudo, a educação e as transferências de know how. Faz-se, por fim, uma discussão acerca da importância desse tipo de política pública para alcançar, por meio de ações paradiplomáticas, o desenvolvimento social e o crescimento econômico de uma região.Item Atuação internacional dos governos subnacionais: análise dos principais fatores dificultadores de Acordos de Cooperação Internacional no Estado de Minas Gerais(2018) Guglielmelli, Gian Gabriel; Dufloth, Simone Cristina; Rocha, Elisa Maria Pinto da; Laia, Marconi Martins deO presente trabalho busca compreender os principais fatores dificultadores de Acordos de Cooperação Internacional no âmbito das Secretarias de Estado de Minas Gerais. A monografia traz um referencial teórico com as origens teóricas e históricas, e contextualização, tanto no Brasil como no mundo, sobre a Paradiplomacia e os Acordos de Cooperação Internacional. A partir de base de dados governamentais, foram selecionadas todas as Secretarias de Estado que em 2016 informaram a execução de ações internacionais, sendo realizadas entrevistas com os gestores das respectivas pastas. A partir das entrevistas, notou-se a ausência de planejamento e visão em nível estratégico, e a falta de normativas e instruções processuais para a realização das atividades internacionais nas Secretarias, ausência em grande parte justificada pela falta de uma atuação proativa, articuladora e coordenadora do órgão central de Relações Internacionais da Administração Direta. Essa falta de coordenação central impede que os ganhos de acordos de cooperação internacionais se propaguem para outros órgãos e políticas públicas estaduais. Além destas dificuldades, também são relatados: embaraços para compreender a situação do relacionamento do Estado com organismos internacionais e os motivos que levam acordos internacionais a funcionarem ou não funcionarem; a falta de suporte da alta administração para manter o relacionamento com organismos internacionais; e dificuldades vinculadas à situação de crise financeira estadual. Concluiu-se pois que a atuação internacional de Minas Gerais é uma política desarticulada entre as Secretarias de Estado, carente de planejamento, com diretrizes, objetivos e interesses sendo definidos pelo gestor que conduz a área em cada Secretaria, inexistindo uma visão de alto escalão que trabalhe a questão de forma estratégica, assim como também inexiste um órgão de visão central que coordene, articule e estabeleça diretrizes para a área.Item A paradiplomacia do estado de Minas Gerais: um estudo sobre a cooperação com a China(2020) Torres, Izabela Dias Leite; Guimarães, Alexandre Queiroz; Shikida, Aparecida Maciel da Silva; Wanderley, Cláudio BurianDiante do crescente fluxo global de pessoas, informações e recursos, as relações internacionais dos estados subnacionais muito influenciam na tomada de decisões destes governos sobre suas políticas públicas e sobre suas estratégias de governança interna. Nesse sentido, a cooperação internacional faz-se de fundamental importância para o fortalecimento da relação de confiança entre governos, fator que contribui para a criação de soluções conjuntas em prol do desenvolvimento local. Sob tais perspectivas, este estudo busca analisar a paradiplomacia do Estado de Minas Gerais, identificando fatores que condicionam sua relação de cooperação com uma nação específica, a República Popular da China. À medida em que essa interação se torna mais importante para o Estado, surgem cada vez mais questionamentos se tais fluxos criam um novo tipo de dependência e se o tipo de cooperação praticada reproduz as assimetrias inerentes ao sistema internacional. Assim, por meio de levantamento bibliográfico e documental, bem como pela realização de entrevistas semiestruturadas com gestores anteriores e atuais dos setores de relações internacionais do Estado e com um representante do governo chinês, realizou-se uma pesquisa descritiva-exploratória que permitiu maior compreensão acerca dos principais interesses, estratégias, desafios e oportunidades envolvidos nesse fenômeno. Observou-se que a atuação internacional de Minas Gerais ainda enfrenta problemas de institucionalização e de capacidade de planejamento a longo prazo e que, diante das especificidades do relacionamento com a China, esses desafios tendem a se agravar. Depreende-se, por fim, que um maior empoderamento e apropriação do conhecimento por parte do estado acerca de suas demandas e relações aumentaria seu poder de negociação com agentes externos, abrindo oportunidades para a promoção do desenvolvimento local em uma perspectiva multidimensional.