Navegando por Palavra-chave "Policiamento"
Agora exibindo 1 - 2 de 2
Resultados por página
Opções de Ordenação
Item Diagnóstico dos crimes de roubo consumados a veículo automotor na subárea da 9 CIA ESP do 34º BPM: PMMG em Belo Horizonte(2011) Porto, Nilson da Silva; Cruz, Marcus Vinícius Gonçalves daEste estudo objetiva analisar o crime de roubo consumado a veículos automotores na subárea da 9a Cia Esp PMMG em Belo Horizonte de Minas Gerais, nos anos de 2009 e 2010. Foi realizada pesquisa que se caracteriza como sendo descritiva, seguindo a natureza de pesquisa qualitativa e quantitativa por meio de análise de dados secundários, entrevistas e questionários. Inicia-se com a fundamentação teórica, onde sáo abordadas as teorias dos crimes e tipologias de policiamentos. Também sáo contemplados os índices de roubos de veículos no Brasil e em Minas Gerais. Os resultados da pesquisa mostraram que a marca e modelo de veículos automotores mais roubados sáo o Fiat/Pálio e o Volkswagem/Gol pelo fato de serem mais fácil o desmanche do veículo, o comércio das peças e prática de outros crimes, dentre outros. Os dados revelaram que o carro cinza/prata é o veículo automotor mais roubado na regiáo Noroeste de Belo Horizonte/MG, nos horários entre 18:00 horas e 03:59 horas, uma vez que estes horários sáo os preferidos pelos agentes para agir. A mençáo dos entrevistados quanto a atuaçáo e efetividade do policiamento ostensivo indicou a necessidade de maior atuaçáo nas Zonas Quentes de Criminalidade e recobrimento das subáreas no planejamento das medidas preventivas de combate ao roubo a veículo. Pode se perceber claramente que os bairros Padre Eustáquio, Caiçara, Carlos Prates e, a seguir, Coraçáo Eucarístico, Joáo Pinheiro e Jardim Montanhês, na Regiáo Noroeste, sáo os de maior registro de ocorrências. A regiáo com menor índice de roubo de veículos em Belo Horizonte/MG está situada no interior da Avenida do Contorno, área do 1° Batalhão de Polícia Militar, devido â dificuldade de acesso ás rodovias e ás oficinas de desmanche que náo existem nesta regiáo. Constatou-se também que as Unidades têm pouco apoio da Seçáo de Inteligência no combate ao roubo de veículos. Apesar desta fragilidade, foi reconhecida a importância do serviço reservado (P/2) nas operações da Polícia Militar de Minas Gerais que disponibiliza o Cadastro de Vínculos Criminais dos principais autores de roubo e receptaçáo de veículos na Regiáo Noroeste.Item O projeto de integração e gestão de segurança pública na Região Metropolitana de Belo Horizonte: um olhar avaliativo acerca de sua implementação(Fundação João Pinheiro, 2009) Paula, Julio Cezar Rachel de; Carneiro, Ricardo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4735034Y6; Cruz, Marcus Vinicius Gonçalves da; http://lattes.cnpq.br/3678172153181366; Sapori, Luis Flávio; http://lattes.cnpq.br/0942836316092227Este trabalho busca avaliar a implementação de uma nova política de segurança pública, denominada IGESP (Integração e Gestão da Segurança Pública), implantada pelo Governo de Minas Gerais no ano de 2005. Trata-se de uma nova ferramenta de gestão policial, inspirada em modelos semelhantes adotados em Nova York, nos Estados Unidos da América e em Bogotá, na Colômbia, que busca a interlocução sistemática e a ação integrada entre as diversas agências componentes do Sistema de Defesa Social, mormente as polícias Civil e Militar; intensificação da comunicação direta e integrada das polícias Civil e Militar com o Poder Judiciário, Ministério Público e com outras agências do Poder Público; estímulo à capacidade analítica das polícias na produção qualificada de informação e seu uso de forma inteligente; descentralização da estrutura de comando e estreitamento das relações entre polícia e comunidade, por meio dos Conselhos Comunitários de Segurança Pública. Para levar a efeito o estudo pretendido recorreu-se ao aporte teórico dos modelos de policiamento surgidos ao longo dos tempos no mundo, desde o chamado policiamento tradicional ou profissional até o policiamento comunitário, utilizado atualmente em quinze Estados brasileiros, cuja filosofia contribuiu para a inserção do modelo IGESP na gestão policial. Além disso, foi abordada a organização do Sistema de Segurança Pública brasileiro, com a missão constitucional de cada um dos órgãos envolvidos com a questão, com ênfase para o papel da Polícia Civil e da Polícia Militar. Pesquisa de campo foi realizada no curso do estudo, com a aplicação de questionários e entrevistas aos policiais civis e militares gerentes das áreas abarcadas pela nova política, com o objetivo de verificar se a implementação do IGESP deu-se em consonância com sua construção metodológica e, ainda, se a ferramenta trouxe mudanças eficazes para a prestação de serviço das instituições policiais mineiras à comunidade. Com base nos resultados colhidos em decorrência da pesquisa, conclui-se que a metodologia IGESP tem se mostrado uma promissora ferramenta de gestão e integração do trabalho policial em Minas Gerais.