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Item Aptidões estratégicas em organizações hospitalares: estudo no ambiente de redes assistenciais de saúde(2010) Oliveira, Cássia Morato Batista de; Rocha, Elisa Maria Pinto daO objetivo do artigo é investigar a presença de atividades e práticas gerenciais geradoras e difusoras de conhecimento no contexto das organizações hospitalares, buscando-se inferir se existiria uma relação entre a atuação em rede e o desenvolvimento de aptidões estratégicas. De acordo com Leonard-Barton (1998), estas atividades se constituem a base para o desenvolvimento das aptidões estratégicas. O trabalho, de natureza exploratória, envolveu pesquisa bibliográfica, documental e levantamento de campo junto a dois grupos de hospitais da Região Metropolitana de Belo Horizonte: um grupo que atua conectado em rede à central de regulação, e outro que ainda não possui rede de regulação implantada. Os resultados apontam a presença de atividades geradoras e difusoras do conhecimento em ambos os grupos. Entretanto, o grupo conectado em rede apresentou maior índice relativo de presença dessas atividades, sugerindo, então, que a atuação em rede tende a favorecer o desenvolvimento das aptidões estratégicas nas organizações hospitalares.Item Centro Integrado de Comando e Controle (CICC): ferramenta de integração para o estado rede(2011) Coli, André de Oliveira; Silva, Antônio Leandro Bettoni daEsta pesquisa teve por objetivo estudar a viabilidade da implantação dos Centros Integrados de Comando e Controle (CICCs), ferramentas de última geração que abrangem locais, soluções tecnológicas e sistemas gerenciais para integração de serviços, de forma a verificar a sua potencial capacidade de integrar os órgãos fragmentados do sistema de Defesa Social no Estado brasileiro, visando à realização da Copa do Mundo de Futebol no Brasil, e todos os eventos a ela relacionados. O estudo se ambienta na demonstração do atual modelo de segurança pública do Estado brasileiro, considerada sua vocação histórica fragmentária, sob a ótica da divisão de serviços e da multiplicidade de órgãos prestadores destes serviços, o que se contrapõe ao atual contexto de Estado Rede; procura também enfocar a necessária evolução gerencial e tecnológica do Estado para fazer face às grandes modificações nos conceitos relacionais da sociedade, provocadas a partir da criação da internet e da sua disseminação como principal meio de transmissão de dados, voz e imagens das quatro últimas décadas. Trata-se de pesquisa bibliográfica com traços descritivos, com base em publicações que abordam o assunto redes de forma detalhada, sobretudo a partir da revolução da era da informação, e em opiniões de especialistas em Defesa Social, obtidas através de entrevistas estruturadas. Conclui-se pela aplicabilidade dos CICCs como ferramenta capaz de integrar os órgãos de Defesa Social de maneira a proporcionar serviços de qualidade aos cidadãos em um ambiente cooperativo com tomadas de decisões consensuais baseadas no conceito de liderança variável, ou seja, de liderança situacional.Item Redes de políticas e a integração na política de atendimento ao adolescente em privação de liberdade em MG(Fundação João Pinheiro, 2008) Silveira, Raquel Assunção; Carneiro, Carla Bronzo Ladeira; http://lattes.cnpq.br/2040877413046909; Menicucci, Telma Maria Gonçalves; http://lattes.cnpq.br/8388652849956928; Frota, Maria Guiomar da Cunha; http://lattes.cnpq.br/5412492257148196O presente trabalho apresenta a análise do sistema de atendimento ao adolescente privado de liberdade em Minas Gerais, a partir da discussão teórica sobre o termo redes e suas dimensões. O objetivo deste é verificar a pertinência do conceito de redes e suas dimensões para a análise da capacidade de integração dos atores desse sistema de atendimento e a existência e efetividade, ou não, de uma gestão em rede de atendimento ou uma política efetivamente marcada pela integralidade da intervenção. Analisou-se o sistema de atendimento ao adolescente privado de liberdade em Minas Gerais a partir especificadamente de um nódulo da rede ou um ator do sistema, o CEAD (Centro de atendimento ao adolescente), e suas relações e interações com os outros atores. Quanto á metodologia, foram utilizadas fontes primárias e secundárias. Realizaram se entrevistas de caráter exploratório com gestores, técnicos, conselheiros e educadores atores envolvidos com a política de atendimento ao adolescente privado de liberdade. Também, foram consultados documentos e registros administrativos, para caracterizar o sistema e mapear a rede. Os achados da pesquisa apontaram para a existência no sistema de atendimento de alguns atributos essenciais à constituição de uma rede de políticas, como por exemplo, pluralidade de atores e interdependências, mas, apesar dessas características, ficou evidenciado que esse sistema possui baixa capacidade de integração no atendimento ao adolescente privado de liberdade e não se constitui como rede de políticas, principalmente por causa da fragmentação do atendimento que apareceu através de vários vieses, e por não existirem recursos de coordenação no sistema, aspecto considerado estruturador para constituir-se redes de políticas. Conclui-se, contudo, que a baixa capacidade de integração do atendimento ao adolescente privado de liberdade tem impactos negativos na política de atendimento e que a perspectiva de construção de redes de políticas aparece como uma possibilidade de intervenção e melhoria no atendimento.