Estado, instituições e desenvolvimento: o modelo coreano e a interpretação da crise asiática

dc.creatorGuimarães, Alexandre Queirozpt_BR
dc.creator.affilliationFundação João Pinheiropt_BR
dc.date.accessioned2013-08-08T14:34:01Z
dc.date.available2013-08-08T14:34:01Z
dc.date.issued2009
dc.description.abstractO presente artigo insere-se em uma linha voltada a investigar as relações entre as instituições, o Estado e o desempenho econômico. Tem como objeto central o estudo dos Estados Desenvolvimentistas (Developmental States), isto é, estados intervencionistas que desempenharam papel central nas estratégias de desenvolvimento de alguns países. A despeito de inúmeras análises históricas sobre essas experiências, o tema é considerado controverso e muitos economistas relutam em aceitar que tais estados tiveram uma contribuição positiva. O artigo lida, portanto, com um tema muito caro à ciência econômica desde os seus primórdios, a relação entre o Estado e o mercado e seus impactos sobre a "riqueza das nações". O presente artigo pretende contribuir para essa temática por meio de uma crítica às análises mais abstratas voltadas a interpretar o modelo asiático e a crise de 1997. Identificando uma falha metodológica nessas análises, argumenta-se que a crise não pode ser deduzida de eventuais fraquezas institucionais do modelo sul coreano. As características institucionais, incluindo o Estado desenvolvimentista e os grandes grupos empresariais, foram variáveis centrais para explicar o grande êxito alcançado pela Coréia do Sul nas décadas que se seguiram a 1960. Nesse sentido, as dificuldades dos anos 1990 devem ser interpretadas como resultado de um processo apressado de liberalização e desregulamentação econômica, implementado antes que uma nova estrutura de regulação estivesse pronta para substituir as formas de coordenação vigentes no período anterior. Ao recusar certas interpretações da crise, o artigo enfatiza a importância de reconhecer as especificidades institucionais dos países e a existência de diferentes tipos de capitalismo. O caso sul coreano, assim como o japonês, ilustra um modelo de capitalismo em que o Developmental State desempenhou um papel muito ativo, constituindo-se em uma variável fundamental para explicar o grande sucesso obtido pela estratégia de desenvolvimento nesses países.pt_BR
dc.description.abstractenThe present article is part of a theoretical line that researches the relationship between institutions, the State and economic performance. Its central object is the study of Developmental States, that is, interventionist states that performed a central role in the development strategies of certain countries. In spite of the numerous historical analyses that have been carried out regarding these experiences, the theme is considered controversial and many economists are reluctant in accepting that such states made any positive contribution. The article therefore deals with a theme that is very dear to economic science from the upstart, the relationship between State and market and its impact on the "wealth of nations". It attempts to contribute to this issue through a critique of more abstract analyses geared toward interpretation of the Asian model and the 1997 crisis. Identifying a methodological flaw in these analyses, we argue that the crisis cannot be deduced from possible institutional weaknesses in the South Korean model. Institutional characteristics, including the developmental State and large entrepreneurial groups, were the central variables used to explain South Korea's major success in the decades that followed 1960. In this regard, the difficulties of the 1990s should be interpreted as the result of a hurried process of economic liberalization and deregulation, implemented before a new regulatory structure to substitute earlier forms of regulation could be established. In refusing certain interpretations of the crisis, this article emphasizes the importance of recognizing the institutional specificities of different countries and the existence of different types of capitalism. The South Korean case, just as the Japanese one, reveals a model of capitalism in which the Developmental State played an extremely active role, constituting a fundamental variable for explaining the major success that these countries' development strategies were able to achieve.pt_BR
dc.description.vcgeEconomia e Finançaspt_BR
dc.identifier.citationGUIMARÃES, A. Q. Estado, instituições e desenvolvimento: o modelo coreano e a interpretação da crise asiática. Revista de Sociologia e Política, Curitiba, v. 17, n. 34, p. 253-269, 2009. pt_BR
dc.identifier.doi10.1590/S0104-44782009000300018pt_BR
dc.identifier.issn0104-4478pt_BR
dc.identifier.urihttp://repositorio.fjp.mg.gov.br/handle/123456789/137
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.rightsopenAccesspt_BR
dc.subject.enEconomic developmentpt_BR
dc.subject.enEconomic modelpt_BR
dc.subject.enState participation in the economypt_BR
dc.subject.otherCoréia do Sulpt_BR
dc.subject.otherModelos de capitalismopt_BR
dc.subject.otherCrise asiáticapt_BR
dc.subject.otherInstituiçõespt_BR
dc.subject.otherDevelopmental statept_BR
dc.subject.thesaurusDesenvolvimento econômicopt_BR
dc.subject.thesaurusModelo econômicopt_BR
dc.subject.thesaurusParticipação do estadopt_BR
dc.titleEstado, instituições e desenvolvimento: o modelo coreano e a interpretação da crise asiáticapt_BR
dc.title.alternativeState, institutions and development: the Korean model and the interpretation of the Asian crisispt_BR
dc.typeArtigopt_BR

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