Operações de mergulho autônomo abaixo de 30 metros de profundidade: análise para implantação de mergulho descompressivo na Instituição

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2018
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Resumo
O estado de Minas Gerais possui em seu território diversas represas/reservatórios de água para diversas funcionalidades. Dentre todos os reservatórios, destacam-se alguns, como a represa de Furnas, de Miranda I, de Três Marias e de Nova Ponte. Estas foram destacadas por possuir 30 metros ou mais de profundidade em ao menos um ponto de sua extensão. Apesar destas profundidades, o Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG) não permite em sua legislação interna de mergulho autônomo, a prática de mergulhos que ensejam em descompressão obrigatória, fazendo com que, basicamente, seus mergulhos fiquem restritos às profundidades mais rasas que 30 metros, além de possibilitar tempos de fundo muito pequenos, não permitindo então atender a possíveis ocorrências de recuperação de corpos/bens nestes locais. Diante disso, foi proposto o presente trabalho para analisar como o CBMMG pode implantar esta atividade, demonstrando o que é mergulho descompressivo e suas implicações, para que, após análise da instituição, possa se adotar esta modalidade de mergulho em seu hall de atividades desenvolvidas. Foi pesquisado junto aos Corpos de Bombeiros Militar do Brasil quais realizam esta modalidade de mergulho e como o fazem. Para isso foi encaminhado um questionário a 01 (um) oficial mergulhador de cada instituição para averiguar as informações. Foi questionado também às Unidades do CBMMG como estas reagem a tal situação. Foi demonstrado que no Brasil apenas 04 (quatro) Corpos de Bombeiros Militares realizam mergulho descompressivo e foi demonstrado ainda que o Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais possui demanda, mesmo que pequena, entretanto não realiza a atividade por falta de treinamentos, técnicas e equipamentos específicos para tal. O foco principal do trabalho é auxiliar na evolução da atividade de mergulho autônomo do CBMMG, possibilitando a execução de mergulhos descompressivos por equipe técnica de Unidade especializada.

Abstract
The state of Minas Gerais has in its territory several dams/water reservoirs for various functionalities. Among all the reservoirs, there are some such as the Furnas, Miranda I, Três Marias and Nova Ponte reservoirs. These were highlighted by being 30 meters or deeper in at least one point of its extension. In spite of these depths, the Minas Gerais Military Fire Brigade (CBMMG) does not allow in its internal scuba dive legislation, the practice of dives that lead to compulsory decompression, basically causing its dives to be restricted to shallower depths than 30 meters, in addition to allowing very short background times, thus not allowing to attend to possible occurrences of recovery of bodies/things in these places. In view of this, the present work was proposed to analyze how the CBMMG can implement this activity, demonstrating what is decompression diving and its implications, so that, after analysis of the institution, this diving modality can be adopted in its developed activities hall. It was researched by the Brazilian Fire Brigade which carried out this modality of diving and how they do it. For this, a questionnaire was sent to 01 (one) official diver from each institution to verify the information. It was also questioned to the CBMMG Units how they react to this situation. It was demonstrated that in Brazil only 04 (four) Military Fire Brigade performed a decompression dive and it was also demonstrated that the Minas Gerais Military Fire Brigade has a demand, even if small, however it does not perform the activity due to lack of training, techniques and equipment for this purpose. The main focus of the work is to assist in the evolution of the CBMMG's scuba diving activity, enabling the execution of decompression dives by a specialized unit technical team.

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