[32] XXXII CSAP
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Navegando [32] XXXII CSAP por Orientador "Guimarães, Alexandre Queiroz"
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Item A internacionalização da ciência de Minas Gerais e o papel da FAPEMIG(2017) Porcaro, Daniela Paolinelli; Guimarães, Alexandre Queiroz; Montolli, Carolina Ângelo; Câmara, Mauro AraújoO final do século XX, marcado por uma expressiva mudança no cenário internacional, coincidiu com a revolução científico-tecnológica e inaugurou uma nova fase da globalização. Nesse novo contexto, o papel dos Estados foi igualmente modificado e as relações exteriores, especialmente aquelas no campo da ciência, passaram a representar condição fundamental para seu progresso. Atentando-se a isso, e reconhecendo as assimetrias nacionais de nosso país, o presente estudo adotou um enfoque regionalizado cujo objetivo consistiu em compreender como o Estado de Minas Gerais, por meio de sua Fundação de Amparo à Pesquisa (FAPEMIG) vem realizando a internacionalização da ciência mineira. Com o intuito de contextualizar o cenário contemporâneo em que o Estado está inserido, foi realizado, inicialmente, um estudo panorâmico sobre o fenômeno da globalização e, em seguida, foi apresentada a evolução das políticas públicas nacionais em ciência e tecnologia. Enfim, no último capítulo do trabalho, a situação de Minas foi estudada por meio das atividades internacionais da FAPEMIG, especialmente aquelas realizadas pela Assessoria Científica Internacional (ACI). A metodologia utilizada nos dois primeiros capítulos teóricos foi, basicamente, pesquisa bibliográfica e no quarto capítulo foi usado, também, análise de documentos internos da FAPEMIG e uma entrevista com a responsável pela antiga ACI, recentemente reorganizada em Departamento de Parcerias Internacionais de Ciência, Tecnologia e Inovação. Concluiu-se que a questão da internacionalização da ciência ainda é realizada de forma incipiente tanto no Brasil quanto em Minas Gerais, e que apenas nos últimos anos foram executadas medidas estatais mais efetivas nesse âmbito. Por outro lado, auferiu-se que a FAPEMIG vêm buscando reverter esse cenário na esfera estadual, fomentando atividades de cooperação científica com países estrangeiros e reestruturando sua organização interna, com o objetivo de se tornar mais eficiente.Item Pobreza Rural e Políticas Públicas : Uma análise sobre a Estratégia de Enfrentamento da Pobreza no Campo no estado de Minas Gerais(2017) Pedroso, Gustavo Lopes; Guimarães, Alexandre Queiroz; Ferreira, Frederico Poley Martins; Leite, Eduardo TeixeiraO estudo se concentra na análise da Estratégia de Enfrentamento da Pobreza no Campo – “Novos Encontros – Cidadania para Todos” no âmbito do estado de Minas Gerais, a qual possui ações intersetoriais em quatro eixos: acesso a serviços, benefícios e transferências de renda; inclusão produtiva; infraestrutura; e acesso à terra e territórios. A Estratégia busca a institucionalização de um novo modelo de intervenção pautado pela articulação e integração de diversas políticas públicas que perpassam pelo enfrentamento do fenômeno da pobreza rural e pelo desenvolvimento do campo. A seguinte pesquisa busca compreender os principais gargalos e as principais potencialidades da Estratégia, a partir da análise de aspectos relacionados às premissas e diretrizes e suas interferências no alcance dos objetivos propostos. A metodologia baseia-se na pesquisa bibliográfica e na pesquisa documental as quais resguardam o desenvolvimento de uma pesquisa descritiva. A pesquisa bibliográfica abrange produções acadêmicas acerca dos temas de pobreza, campo, ruralidades e políticas públicas de desenvolvimento rural, que sejam relevantes para a investigação. Em específico, a pesquisa documental consistirá na análise de documentos internos, atas e legislações que normatizam questões do próprio tema estudado. Fez-se também o uso da abordagem qualitativa por meio da pesquisa de campo, com atores envolvidos no objeto empírico analisado, bem como, observação não-participante nas reuniões e oficinas da Estratégia. A partir do estudo, concluiu-se que a Estratégia tem como potencialidades, a prioridade na agenda governamental e a boa fundamentação conceitual sobre pobreza e campo que a baliza. Além disso, possui a oportunidade de enfrentar a problemática pautando-se pela ótica territorial e pelo fortalecimento da multifuncionalidade da agricultura. Em relação aos gargalos, menciona-se, principalmente, a dificuldade de operacionalização na ponta por parte dos órgãos e entidades do governo estadual tornando a rede de governança deficitária e o próprio mecanismo de institucionalização (Grupo Coordenador) insatisfatório, até o momento, na promoção da intersetorialidade da política.