FJP - ARTIGOS DE PERIÓDICOS
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Navegando FJP - ARTIGOS DE PERIÓDICOS por Autor "Amorim, Marina Alves"
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Item “Combates pela História”: a “guerra dos sexos” na historiografia(2003) Amorim, Marina AlvesItem A condição docente dos professores da rede estadual de educação em Minas Gerais(2023) Amorim, Marina Alves; Araújo, Ana Luiza Gomes de; Gomes, Ana Paula SalejO objetivo deste artigo éapresentaro resultado de umestudo de tipo estado do conhecimento sobre a condição docente dos professores designados da Rede Estadual de Educação de Minas Gerais (REE-MG). Na REE-MG, o instituto do contrato temporário constituiu-se em uma figura distinta, a designação. Instituída em 1990, a designação é um elemento determinante da dimensão objetiva da condição docente nessa rede de ensino. Às incertezas inerentes à temporalidade do contrato, somam-se as constantes mudanças jurídicas e gerenciais a ele relacionadas e a dimensão do fenômeno, que já chegou a atingir 75,5% dos professores em sala de aula. O histórico, o dimensionamento, a explicação e a medida dos impactos da designação são os desafios que vêm sendo enfrentados pelos pesquisadores, conforme o que foi concluído nesse estudo.Reverter o quadro observado, de modo a promover a melhoria da condição docente na REE-MG, cabe à administração pública e se trata de algo ainda mais desafiante do que compreendê-lo.Item O conservadorismo saiu do armário!: a luta contra a ideologia de gênero do movimento Escola Sem Partido(2016) Amorim, Marina Alves; Gomes, Ana Paula SalejEste artigo aborda a luta do Movimento Escola Sem Partido (MESP) contra o que esse movimento denomina “ideologia de gênero”. Afinal, o que é o MESP e o que propõe? Qual o seu programa escolar e o que esse programa pretende impor através da aprovação de projetos de lei nos âmbitos municipal, estadual e federal? Por que a discussão de gênero, corpo e sexualidade deve ser banida das escolas, de acordo com o MESP? Ao longo do artigo, procurou-se apresentar respostas preliminares para essas questões.Item A educação como objeto de análise da sociologia: pensando a relação dos estudantes com o ensino superior. Entrevista com o Professor Saeed Paivandi(2014) Cardoso, Frederico Assis; Amorim, Marina Alves; Lacerda, Wânia Maria GuimarãesTrata dos problemas enfrentados pela universidades após a massificação do ensino, na França.Item A educação dos brasileiros e o estrangeiro: breve histórico da internacionalização dos estudos no Brasil(2012) Amorim, Marina AlvesPropomos, neste texto, um breve histórico da internacionalização dos estudos no Brasil, desde o período colonial até a contemporaneidade, e buscamos vislumbrar as razões de ser desse fenômeno. Ao fazer isso, demonstramos como as temporadas de estudos no exterior constituem práticas culturais bastante enraizadas entre os brasileiros e que só podem ser compreendidas se levarmos em conta o lugar que o estrangeiro tradicionalmente ocupa no processo de reprodução das elites locais.Item A história a um clique: as tecnologias da informação e da comunicação, os documentos em suporte não-convencionais e o ensino de História(2011) Cardoso, Frederico Assis; Amorim, Marina AlvesComunicação que analisa as relações existentes entre as tecnologias da informação e da comunicação (TIC), os documentos em suporte não-convencionais e o ensino de história. O texto parte do princípio de que as transformações da ciência e da técnica têm produzido inúmeras modificações, tanto na produção da materialidade histórica como nas relações sociais, apontando para o entendimento de que as TIC possuem lastro direto com as ordens histórica, social e política do início deste século, produzindo implicações em todas as esferas da vida social e notadamente para o professor, nas condições e nos objetivos de seu trabalho. Destaca ainda que as TIC podem contribuir para o desenvolvimento das aprendizagens escolares, notadamente em relação ao ensino de história. O argumento central pode ser resumido na premissa de que a ampliação das possibilidades de uso das atuais ferramentas tecnológicas e a adoção de diversas e diferentes fontes podem constituir fecundo campo para o ensino de história.Item Origem social e percurso: mérito e contingência entre egressos de um curso superior(2021) Nicácio, Cláudia Beatriz Machado Monteiro de Lima; Sousa, Rosânia Rodrigues de; Souza, Letícia Godinho de; Amorim, Marina Alves; Castilho, Vera ScarpelliA problemática das desigualdades educacionais evidencia a influência da origem social sobre aspectos que envolvem o acesso e a permanência dos estudantes no ensino superior e ao longo da trajetória profissional. Este artigo tem como objetivo analisar em que medida o Curso de Administração Pública (CSAP) da Fundação João Pinheiro (FJP) é atravessado pela reprodução da estrutura de classes, seja da perspectiva dos ingressantes, seja da perspectiva dos egressos, à luz do referencial teórico de Bourdieu e Lahire. Realizou-se uma análise quanti e qualitativa dos dados dos alunos egressos do Curso de Administração Pública da Fundação João Pinheiro. A abordagem quantitativa nos forneceu um perfil do grupo estudado, a partir da análise de variáveis relacionadas à origem de classe. Entrevistas foram utilizadas para entender os percursos específicos dos sujeitos entrevistados. Corroborando o que apontam estudos da sociologia da educação, verificou-se estatisticamente que a origem social impacta sobre as chances de acesso ao curso. Por outro lado, dentre os indivíduos oriundos das camadas populares, há aqueles que vencem a barreira do ingresso e constroem trajetórias de sucesso acadêmico e profissional. Assim, por meio de análise qualitativa, procurou-se vislumbrar os fatores que possibilitaram o acesso ao CSAP e a permanência na carreira. Percebeu-se a importância da socialização secundária, da bolsa de estudos assegurada pelo curso, da garantia do ingresso no serviço público prevista com a conclusão da graduação e da persistência.Item Quem ainda quer ser professor? A opção pela profissão docente por egressos do curso de história da UFMG(2014) Amorim, Marina AlvesNeste artigo são retratadas as trajetórias profissionais de egressos de uma turma do Curso de História da UFMG, a turma que ingressou na universidade no primeiro semestre de 1998, composta por egressos que, em sua maioria, concluíram a graduação no segundo semestre de 2001 e comemoraram dez anos de formados no segundo semestre de 2011. São destacadas as trajetórias profissionais daqueles que, dez anos após a conclusão do Ensino Superior, são professores da educação básica, especialmente as dos que pretendem continuar trabalhando com o ensino de história, tendo o cuidado de demonstrar como as situações profissionais atuais se conformaram ao longo da graduação e da década que sucedeu a licenciatura. Afinal, quem ainda quer ser professor dez anos depois da graduação em História pela UFMG?Item “Superdesignação” de professores na rede estadual de ensino de Minas Gerais(2018) Amorim, Marina Alves; Gomes, Ana Paula Salej; Barreiros, Brenda Borges CambraiaEste artigo apresenta parte dos resultados de pesquisa sobre os professores da rede estadual de ensino de Minas Gerais. Explorando o banco de dados da Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais, a pesquisa revelou quantos são os professores efetivos e contratados por tempo determinado nas escolas do estado de Minas Gerais e como os números de vínculos de trabalho oscilaram entre 2009 e 2014. Trata-se de informação aparentemente simples, mas de difícil acesso, o que a torna preciosa. O quadro de “superdesignação” relevado é, além de surpreendente, um problema grave na gestão da educação em Minas Gerais, que impacta na qualidade da educação pública e clama por um redirecionamento da ação do estado no campo educacional.Item Vínculo de trabalho e adoecimento docente: análise das licenças dos professores da rede estadual de educação de Minas Gerais(2022) Martins, Ralf Felipe; Araújo, Ana Luiza Gomes de; Amorim, Marina AlvesEste artigo aborda as licenças para tratamento de saúde dos professores da educação básica da Rede Estadual de Educação de Minas Gerais (REE/MG), por tipo de vínculo jurídico de trabalho (efetivo ou designado), no período compreendido entre 2016 e 2018. Trata-se de um estudo de caso, desenvolvido por meio de pesquisa documental, pesquisa quantitativa (análise descritiva de dados) e realização de entrevistas. Concluiu-se que, curiosamente, os professores designados apresentam um número de licenças menor do que os professores efetivos; entretanto, os seus afastamentos são significativamente mais duradouros. Uma análise apressada desse fato poderia deduzir que, contrariando a hipótese inicial do estudo, os professores efetivos adoecem mais do que os professores designados. Todavia, neste artigo, defende-se que esse é, na verdade, um forte indicativo de que os professores designados padecem de adoecimentos de maior gravidade do que os professores efetivos, o que corrobora a hipótese inicial deste estudo, em termos. Os resultados apontam para o adoecimento no exercício da função de magistério e apresentam um alerta importante a respeito da utilização do vínculo precário da designação, o qual teve recentemente sua inconstitucionalidade parcial declarada pelo Supremo Tribunal Federal.