Navegando por Autor "Camargos, Mirela Castro Santos"
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Item Desafios à implementação de políticas sociais: discussões acerca da avaliação do Programa de Fortalecimento e Melhoria da Qualidade dos Hospitais do SUS-MG (PRO-HOSP)(2013) Fortes, Fátima Beatriz Carneiro Teixeira Pereira; Veiga, Laura da; Pereira, Danielle Ramos de Miranda; Camargos, Mirela Castro SantosO objetivo deste estudo é contribuir com o debate sobre os desafios que se colocam à implementação de políticas sociais, a partir dos resultados da avaliação do Programa de Fortalecimento e Melhoria da Qualidade dos Hospitais do SUS-MG (Pro-Hosp). Essa avaliação baseou-se na análise dos documentos do programa e em entrevistas com informantes-chave. Para cada uma das etapas do programa, foram comparadas as regras estabelecidas pelas resoluções com a forma como o programa vem sendo implementado. Os resultados evidenciam que a elaboração de políticas sociais continua durante a fase de implementação, que se constitui um processo de aprendizagem e de adaptação.Item Expectativa de vida com incapacidade funcional em idosos em São Paulo, Brasil(2005) Camargos, Mirela Castro Santos; Perpétuo, Ignez Helena Oliva; Machado, Carla JorgeOBJETIVO: Determinar, para indivíduos com 60 anos ou mais no ano de 2000, no Município de São Paulo, por sexo e idade, a expectativa de vida livre de e com incapacidade funcional e, neste último caso, mensurar os anos a serem vividos com e sem dependência. MÉTODO: As estimativas de expectativa de vida livre de incapacidade funcional, expectativa de vida com incapacidade funcional, expectativa de vida com incapacidade funcional e sem dependência e expectativa de vida com incapacidade funcional e dependência foram geradas a partir da construção de uma tabela de sobrevivência, conforme o método descrito por Sullivan. Os dados básicos utilizados para o cálculo das expectativas foram o número estimado de idosos no Município em meados de 2000, obtido a partir dos censos demográficos de 1991 e 2000, e as informações sobre óbitos na população idosa, obtidas da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (SEADE). As taxas de prevalência de incapacidade funcional e dependência foram calculadas a partir dos dados sobre as atividades de vida diária do Projeto Saúde, Bem-Estar e Envelhecimento na América Latina e Caribe (SABE). As atividades de vida diária contempladas no SABE são: vestir-se, comer, tomar banho, ir ao banheiro, deitar-se e levantar da cama e atravessar um cômodo da casa. A incapacidade funcional foi definida como a dificuldade em realizar uma ou mais atividades de vida diária. A dependência foi definida como a necessidade de auxílio para realizar pelo menos uma atividade. RESULTADOS: Em 2000, ao atingir os 60 anos, os homens paulistanos podiam esperar viver, em média, 17,6 anos, dos quais 14,6 (83%) seriam vividos livres de incapacidade funcional. As mulheres na mesma idade podiam esperar viver 22,2 anos, dos quais 16,4 anos (74%) seriam livres de incapacidade funcional. Dos anos com incapacidade funcional, os homens viveriam 1,6 ano (9%) com dependência, contra 2,5 anos (11%) para as mulheres. CONCLUSÃO: Apesar de as mulheres idosas paulistanas terem apresentado maior expectativa de vida do que os homens, foi menor a proporção de anos vividos livres de incapacidade funcional. O número de anos com incapacidade funcional e dependência também foi maior entre as mulheres. As políticas públicas devem levar em conta as diferentes necessidades das mulheres e homens idosos, assim como outras especificidades dessa população.Item Expectativa de vida saudável para idosos brasileiros, 2003(2009) Camargos, Mirela Castro Santos; Rodrigues, Roberto do Nascimento; Machado, Carla JorgeNo Brasil, o aumento da população idosa em relação à população total e o aumento da longevidade provocam uma demanda por informações sobre a quantidade de anos vividos com saúde. O objetivo do presente estudo é medir a expectativa de vida saudável para a população brasileira de 60 anos e mais, por sexo e idade, em 2003. Para isso, foi empregado o método de Sullivan, combinando a tábua de vida, com experiência de mortalidade corrente da população e suas percepções de saúde. As informações de mortalidade foram obtidas de tábuas de vida publicadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 2003. Optou-se por utilizar a autopercepção do estado de saúde, dicotomizada em boa e ruim, como medida do estado saúde dos indivíduos idosos, com informações advindas da Pesquisa Nacional por Amostra Domiciliar (PNAD) de 2003. As estimativas mostram que as mulheres vivem mais, porém o número de anos a serem vividos por elas percebendo sua saúde como ruim é maior do que a estimativa para os idosos do sexo masculino. Os resultados chamam atenção para a necessidade de considerar as diferenças entre os sexos em relação à demanda por cuidados de saúde, assim como para a necessidade de políticas visando aumentar os anos a serem vividos pelos idosos em condições que estes considerem como de boa saúde.Item Fatores associados ao uso do tabaco, bebida alcoólica e prática de atividade física entre os jovens de Minas Gerais(2017) Riani, Juliana de Lucena Ruas; Souza, Nícia Raies Moreira de; Marinho, Karina Rabelo Leite; Camargos, Mirela Castro SantosIntrodução: Rotinas de saúde adquiridas na infância e adolescência tendem a se transferir para idades adultas, daí a pertinência da abordagem nestas populações específicas. Objetivo: Este artigo teve como objetivo traçar um perfil dos hábitos de vida saudáveis e de comportamento de risco à saúde da população jovem (15 a 29 anos) de Minas Gerais, em 2011, e verificar o impacto das variáveis individuais, socioeconômicas e regionais nos hábitos de risco e de vida saudável dessa população. Metodologia: Utilizaram-se análises multivariadas por regressão logística binária, tendo como base os dados da Pesquisa por Amostra Domiciliar de Minas Gerais de 2011. Resultados: Os resultados indicaram que apenas 15,1% dos jovens de Minas Gerais realizavam atividades físicas, segundo uma frequência mínima estabelecida. Na população estudada, 21,7% consumiam bebidas alcoólicas e a prevalência de fumantes era de 8,6%, com destaque para aqueles do sexo masculino e com menores níveis de instrução. Quanto mais escolarizado o jovem, menor a chance de fumar e maior a de praticar atividade física no tempo livre. Um resultado interessante foi a forte associação entre o tabagismo e o consumo de bebida alcoólica. Considerações Finais: Conclui-se que, apesar de o estudo não analisar a relação de causalidade entre esses dois hábitos nocivos à saúde, essas duas variáveis podem ser uma proxy do estilo de vida do jovem, possivelmente com determinantes comuns.Item Fatores condicionantes de inadimplência em processos de concessão de crédito a micro e pequenas empresas do estado de Minas Gerais(2010) Camargos, Marcos Antônio de; Camargos, Mirela Castro Santos; Silva, Flávio Wagner; Santos, Fabiana Soares dos; Rodrigues, Paulo JunioO objetivo deste artigo é identificar e analisar os fatores condicionantes da inadimplência nos processos de financiamentos concedidos pelo BDMG no Programa GERAMINAS entre junho de 1997 e janeiro de 2006. Utilizou-se do universo de dados do período, constituído de 25.616 processos de 17.743 micro e pequenas empresas. Trata-se de uma pesquisa quantitativa, na qual foi utilizado o Modelo de Regressão Logística Binária. Foi constatado que os seguintes fatores atuam como condicionantes da inadimplência: 1) ter maior porte (pequena x micro); 2) atuar em um mercado com baixas oportunidades; 3) ser do setor industrial, quando comparado com o comercial e de serviços; 4) pouco tempo de atividade da empresa; 5) nível de informatização intermediário e gerenciada por sócios possuidores do diploma de segundo grau; 6) valor dos bens do avalista; 7) experiência do sócio no negócio; 8) uso dos recursos obtidos no financiamento como capital de giro; 9) valor do faturamento da empresa. A maioria dos resultados obtidos encontra suporte na literatura, exceto quanto aos fatores 5, 8 e 9, que a contrariam, instigando novas pesquisas. Gerencialmente, os fatores encontrados nesta pesquisa poderiam ser utilizados para traçar políticas ou estratégias por parte da instituição pesquisada e outras correlatas na redução ou controle do seu nível inadimplência.Item Idoso, família e domicílio: uma revisão narrativa sobre a decisão de morar sozinho(2011) Camargos, Mirela Castro Santos; Rodrigues, Roberto do Nascimento; Machado, Carla JorgeNeste artigo procura-se estabelecer bases de argumentação para melhor entender as razões que levam um idoso a morar sozinho e como se processam as transferências (fluxo de recursos, ações e informações que se trocam e circulam) quando vive sozinho. Para tanto, são revisados e discutidos fatores determinantes dos arranjos domiciliares dos idosos, incluindo aspectos demográficos, socioeconômicos e de saúde, com ênfase nos domicílios unipessoais. Destacam-se pontos que permeiam as transferências entre idosos e seus familiares, tais como características das transferências intergeracionais, diferenças entre os diversos apoios recebidos, sexo do idoso. O estudo consistiu de uma revisão narrativa, cujos resultados apontaram que melhores condições socioeconômicas e de saúde, idade mais avançada e ausência de filhos parecem contribuir para que o idoso more sozinho. Contudo, houve divergências nos resultados dos estudos analisados quanto aos fatores associados à formação de domicílios unipessoais de idosos. Embora as transferências possam se dar independentemente do arranjo domiciliar do idoso, as que ocorrem entre os membros de um mesmo domicílio parecem ser mais frequentes e, talvez por isso, mais discutidas. Os idosos que moram sozinhos, apesar de participarem das transferências, estão mais propensos a receber cuidado formal, comparativamente àqueles que residem com outras pessoas.Item Instituições de longa permanência para idosos: um estudo sobre a necessidade de vagas(2014) Camargos, Mirela Castro SantosItem Life expectancy among elderly brazilians in 2003 according to different levels of functional disability(2008) Camargos, Mirela Castro Santos; Machado, Carla Jorge; Rodrigues, Roberto do NascimentoInformações sobre o número de anos a serem vividos com incapacidade funcional possibilitam direcionar políticas públicas que visem a diminuir o número de anos nestas condições. Desagregadas segundo diferentes níveis de incapacidade, podem ensejar o desenho e implementação de ações mais específicas e eficazes. O objetivo deste estudo foi medir a expectativa de vida livre de e com incapacidade funcional para os idosos brasileiros em 2003, por sexo e idade, utilizando diferentes níveis de incapacidade funcional. Empregou-se o método de Sullivan, combinando a tábua de vida e as prevalências de incapacidade funcional. Foram utilizadas as tábuas de vida publicadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística e as prevalências de incapacidade da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios. Os principais resultados indicam que, aos 60 anos, a expectativa de vida dos homens era de 19 anos, 39% com incapacidade funcional leve, 21% com incapacidade moderada e 14% com incapacidade funcional grave. Nessa mesma idade, a expectativa de vida das mulheres era de 22 anos (56%, 32% e 18% com incapacidades funcionais leve, moderada e grave, respectivamente).Item Mercado de trabalho e diferenciais de rendimento dos idosos em Minas Gerais(2018) Riani, Juliana de Lucena Ruas; Marinho, Karina Rabelo Leite; Ferreira, Frederico Poley Martins; Camargos, Mirela Castro SantosEsse artigo tem por objetivo caracterizar o comportamento das atividades laborais da população idosa de Minas Gerais segundo características sociodemográficas e da própria situação laboral, além de estimar os determinantes da renda do trabalho dos idosos. Utilizou como fonte de dados a Pesquisa por Amostra de Domicílio de Minas Gerais de 2011, que investigou vários aspectos da população mineira em aproximadamente 18 mil domicílios distribuídos em 428 municípios. Esse trabalho demonstrou que uma parcela importante dos idosos exerce alguma atividade laboral e que a forma dessa inserção está baseada em diferentes características como: sexo, local de residência, raça, escolaridade, entre outros aspectos. De maneira semelhante, a análise dos determinantes da renda do trabalho mostrou que o impacto dos principais fatores associados aos rendimentos é diferente quando se considera apenas a população idosa, como por exemplo, uma maior diferença entre homens e mulheres e o maior impacto da escolaridade nos salários.Item Mercado de trabalho e gênero: uma análise das desigualdades em Minas Gerais(2014) Camargos, Mirela Castro Santos; Riani, Juliana de Lucena Ruas; Marinho, Karina Rabelo LeiteEsse trabalho tem por objetivo analisar as relações de gênero no mercado de trabalho mineiro, considerando aspectos como taxa de atividade, tipo de ocupação, trabalho informal, rendimento e tempo gasto em trabalho produtivo e reprodutivo. Para tal, são empregadas características pessoais e demográficas como idade, escolaridade, número de filhos, estado civil e arranjo domiciliar. Como fonte de dados, utiliza-se a Pesquisa por Amostra de Domicílio de Minas Gerais de 2011 que alcançou aproximadamente 18 mil domicílios em 428 municípios. Tais análises são importantes por permitir compreender melhor os diferentes papéis socialmente atribuídos a homens e mulheres, não apenas em relação à inserção ao mundo do trabalho, mas também no que tange à segregação ocupacional e à desigualdade de rendimento. Os resultados mostram a existência dessas diversas formas de desigualdade. O desafio das políticas públicas, portanto, é estabelecer elementos que possibilitem conciliar o trabalho produtivo e reprodutivo, sobretudo para as mulheres.Item Perfil de saúde dos idosos de Minas Gerais: uma análise com dados da PAD-MG de 2011(2015) Camargos, Mirela Castro Santos; Riani, Juliana de Lucena Ruas; Marinho, Karina Rabelo Leite; Bomfim, Wanderson CostaO objetivo deste artigo foi analisar aspectos relacionados às condições de saúde dos idosos mineiros, considerando particularidades como prevalência de doenças crônicas, posse de plano de saúde, gastos com medicamentos, autopercepção do estado de saúde, utilização e acesso a serviços de saúde, hábitos de vida saudável e realização de exames preventivos. Para tal, são empregadas características demográficas como sexo, idade, escolaridade, raça/cor, estado civil e arranjo domiciliar, bem como a desagregação por região de planejamento do estado. Como fonte de dados, utiliza-se a Pesquisa por Amostra de Domicílio de Minas Gerais (PAD-MG) de 2011, que alcançou aproximadamente 18 mil domicílios. As análises possibilitaram conhecer o perfil da saúde dos idosos, bem como as diferenças quando se consideram características demográficas e regionais. Tal análise é fundamental frente ao rápido envelhecimento populacional em curso, que gera a necessidade de informações para subsidiar o planejamento de políticas públicas voltadas para esse segmento da população.Item A relação entre renda e morar sozinho para idosos paulistanos, 2000(2007) Camargos, Mirela Castro Santos; Machado, Carla Jorge; Rodrigues, Roberto do NascimentoApesar de o número de domicílios unipessoais não ser expressivo em relação aos demais arranjos domiciliares de idosos, cresce, ao longo dos anos, a quantidade de idosos brasileiros morando sozinhos. Este trabalho tem como objetivo principal analisar a relação entre renda e morar sozinho para idosos paulistanos, em 2000, utilizando a base de dados do Projeto Sabe (Saúde, Bem-estar e Envelhecimento na América Latina e Caribe). Como morar sozinho sofre a influência de determinantes demográficos, socioeconômicos e de saúde, estas variáveis também são consideradas neste estudo. Assim, foi realizada uma análise de regressão logística binária múltipla, sendo construídos dois modelos: o primeiro apenas com a variável renda como independente e o segundo incluindo todas as demais. Os resultados indicaram uma associação entre renda e morar sozinho, de forma significativa. Ao controlar por educação e pelas variáveis demográficas e de saúde, o efeito da renda permaneceu significativamente associado com as chances de morar sozinho. De acordo com os resultados encontrados nos dois modelos, as probabilidades de o idoso morar sozinho crescem à medida que aumenta a renda.Item Tendências demográficas em Minas Gerais e implicações para as políticas públicas(2012) Ribeiro, Adriana de Miranda; Ferreira, Frederico Poley Martins; Riani, Juliana de Lucena Ruas; Marinho, Karina Rabelo Leite; Camargos, Mirela Castro SantosO trabalho procura analisar, avaliar e projetar os principais indicadores demográficos do Estado de Minas Gerais. Observa-se no estado, assim como no país, um rápido processo de mudanças nas variáveis populacionais, especialmente no que se refere ao declínio das taxas de fecundidade e consequentemente um intenso processo de envelhecimento da população e também algumas mudanças nos padrões de mortalidade e migração. Minas Gerais está concluindo sua transição demográfica, o que em médio prazo, implicará no fechamento da chamada "janela de oportunidades", gerando importantes consequências nas demandas por políticas públicas.