EG/FJP - N_EDUC - PUBLICAÇÕES
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Navegando EG/FJP - N_EDUC - PUBLICAÇÕES por Afiliação "Universidade Federal de Minas Gerais"
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Item Bullying nas escolas públicas e privadas: os efeitos de gênero, raça e nível socioeconômico(USP, 2024) Silva, Cíntia Santana e; Vilela, Elaine Meire; Oliveira, Valéria Cristina deO artigo investiga os efeitos dos marcadores sociais de gênero, raça e nível socioeconômico sobre o bullying entre os alunos do 9º ano do ensino fundamental no Brasil. O objetivo é verificar se o fenômeno está relacionado com hierarquias de poder estabelecidas na sociedade, de modo que alunos integrantes dos grupos sociais privilegiados na hierarquia social (isto é, homens, brancos e de nível socioeconômico mais elevado) tendem a praticar mais bullying e discentes de grupos sociais desfavorecidos (mulheres, negros e de nível socioeconômico mais baixo) tendem a sofrer mais bullying. Analisamos dados da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE) 2015 a partir de Modelos Lineares Generalizados Hierárquicos (MLGH). As análises são feitas separadamente para escolas públicas e privadas e os diferentes tipos de envolvimento dos alunos com o bullying, seja como vítima, agressor e vítima-agressor. Os resultados apontam que, apenas no que se refere ao nível socioeconômico, podemos afirmar que o bullying reproduz a hierarquia de status presente na sociedade. Tanto na escola pública quanto na privada, os alunos de maior nível socioeconômico estão mais propensos a praticarem, enquanto os de menor nível estão mais propensos a sofrerem bullying. Quanto ao gênero, verifica-se que os alunos do sexo masculino têm maior propensão ao envolvimento com o bullying do que as meninas, seja como vítima, agressor ou vítima-agressor. Os diferenciais são mais expressivos nas escolas privadas que nas públicas. No que se refere à raça, observa-se que o envolvimento com o bullying permeia os grupos raciais em múltiplos sentidos.Item Contributions from entrepreneurial universities to the regional innovation ecosystem of Boston(2021) Klein, Simone Boruck; Vasconcelos, Maria Celeste Reis Lobo de; Lima, Reginaldo de Jesus Carvalho; Dufloth, Simone CristinaObjetivo do estudo: o objetivo desta pesquisa é analisar como as universidades empreendedoras da região de Boston, Estados Unidos, contribuem para o ecossistema de inovação local. Metodologia/Abordagem: utilizou-se do paradigma qualitativo, classificado como um estudo de caso múltiplo e com coleta de dados por entrevistas semiestruturadas, análise de documentos e observação. Para análise utilizou-se de análise de conteúdo categórica. Originalidade/Relevância: esta pesquisa visa contribuir com a sociedade ao dedicar-se à reflexão do papel da universidade na sociedade moderna. A universidade empreendedora constitui um campo de pesquisa relevante, uma vez que esse modelo de instituição acadêmica tem apresentado potencial econômico e social para as regiões onde está localizada. Principais resultados: as contribuições das universidades para com o ecossistema: formação de alunos qualificados tecnologicamente; construção de mentalidade empreendedora nos alunos; grupos de pesquisa com caráter multidisciplinar; grupos de pesquisa colaborativas com as indústrias e empresas; grupos de pesquisa para demandas governamentais; competições que englobam alunos extrauniversidade; formação de start-ups com validação do modelo de negócios; contribuição para desenvolvimento econômico por intermédio da aplicação dos recursos financeiros recebidos e contribuição para desenvolvimento social ao fomentar o desenvolvimento da região. Contribuições teóricas/Metodológicas: este estudo contribui ao identificar os elementos que compõem uma universidade empreendedora em análise conjunta de seis universidades da região de Boston; ao caracterizar o ecossistema de inovação de Boston que trata-se de um benckmarking para o segmento universitário e ao identificar o conjunto de ações e infraestruturas que conectam as universidades empreendedoras ao ecossistema.Item Induzindo um quase-mercado: uma discussão sobre as consequências não previstas das estruturas de incentivo na rede pública de ensino no estado de Minas Gerais(Unimontes, 2014) Mendes, Igor Assaf; Saraiva, Ágnez de LélisA indução de um mercado educacional via políticas públicas de educação representa uma preocupação atual nas áreas de sociologia e de política. Através do levantamento de pesquisas recentes e argumentação teórica, os autores sugerem que a atual condução das políticas de educação em Minas Gerais tendem a gerar um “quase-mercado”, como já aconte-ce em outros estados brasileiros, onde as desigualdades educacionais são reproduzidas através de uma lógica que estimula as escolas públicas a adotarem mecanismos ocultos de seleção. Segundo os autores políticas públicas voltadas para a qualidade podem gerar distorções ao introduzir lógica competitiva entre as entidades públicas e, portanto, o ideal seria o estímulo a políticas que favoreçam a equidade, que tendem a igualar oportunidades de acesso à educação de qualidade.Item Mobilidade urbana e desigualdades de gênero no transporte público(Editora da UFRGS/CEGOV, 2021) Saraiva, Ágar Camila Mendes; Saraiva, Ágnez de LélisItem Mulheres e a política: possibilidades e limites da representação(Editora da UFRGS/CEGOV, 2021) Péret, Letícia; Braga, Daniel Santos; Saraiva, Ágnez de LélisItem O regime de colaboração e a legislação educacional: federalismo e relações intergovernamentais no Brasil(2021) Duarte, Marisa Ribeiro Teixeira; Saraiva, Ágnez de LélisO sistema brasileiro de educação escolar básica é composto pelos municípios, estados e Distrito Federal. A esse respeito, a Constituição brasileira estabeleceu que os entes da Federação devem organizar seus sistemas de ensino em regime de colaboração. Introduzido em 1988, esse termo é utilizado com frequência na legislação brasileira. Assim, pergunta-se: como relações federativas e intergovernamentais construíram, na área educacional, o modus operandi do sistema tripartite brasileiro a partir do regime de colaboração? Como hipótese, considera-se que o termo está associado a instrumentos de políticas públicas direcionados para um federalismo centralizado. A investigação apresenta a redefinição das competências e funções políticas, mediante emendas constitucionais e legislação federal, para reorganizar o federalismo tripartite na área educacional e os significados e funções atribuídos ao termo “regime de colaboração” nessa legislação. Ademais, dialogou-se com estudos do federalismo brasileiro, realizado por autores como Marta Arretche e Celina Souza.