GRUPO DE PESQUISA ESTADO, GÊNERO E DIVERSIDADE (EGEDI)
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Item A abstração do risco e a concretude dos sujeitos: uma reflexão sobre os comportamentos de risco no contexto da adolescência(UERJ, 2016-06) Chimeli, Isabela Vilela; Nogueira, Maria José; Pimenta, Denise Nacif; Schall, Virgínia TorresEm tempos em que se multiplicam as enfermidades decorrentes de hábitos de vida poucos saudáveis, característicos do estilo de vida moderno, a noção de comportamento de risco faz-se cada vez mais presente no discurso e nas práticas em saúde. No contexto da adolescência, esse tema vem sendo estudado através de investigações relacionadas ao consumo de álcool e outras drogas, ao tabagismo, à alimentação inadequada, ao sedentarismo, à atividade sexual desprotegida, entre outros comportamentos que, observados entre os adolescentes, somam-se ao risco atribuído a essa fase do desenvolvimento. Este artigo objetiva discutir criticamente a construção do risco e da adolescência enquanto objetos de investigação e intervenção na área da saúde, a partir de um estudo qualitativo realizado por meio de entrevistas em profundidade com 12 adolescentes de Lagoa Santa, Minas Gerais. Os resultados apontam para diferentes aspectos pessoais e emocionais geralmente não contemplados nas pesquisas na área, que, no entanto, influenciam sobremaneira as condutas dos adolescentes. Conclui-se que, para o aprimoramento e a resolutividade das políticas públicas e ações voltadas para a temática dos comportamentos de risco, torna-se necessário ampliar o escopo de investigações sobre os riscos e as perspectivas teóricas que lhes dão sustentação.Item A impessoalidade e a isonomia no reconhecimento das famílias homoafetivas(Valor Editora, 2017) Pedra, Caio BenevidesO presente trabalho é resultado de um breve estudo dos princípios da impessoalidade e da isonomia no Direito Administrativo sob o ponto de vista da população LGBT enquanto parte da Administração Pública. A partir de discussões teóricas sobre esses princípios e da jurisprudência neles fundamentada, o que se pretende é demonstrar que o tratamento das uniões homoafetivas pela Administração Pública deveria ser muito mais simples do que veio sendo praticado graças ao preconceito e à discriminação históricos.Item O conservadorismo saiu do armário!: a luta contra a ideologia de gênero do movimento Escola Sem Partido(2016) Amorim, Marina Alves; Gomes, Ana Paula SalejEste artigo aborda a luta do Movimento Escola Sem Partido (MESP) contra o que esse movimento denomina “ideologia de gênero”. Afinal, o que é o MESP e o que propõe? Qual o seu programa escolar e o que esse programa pretende impor através da aprovação de projetos de lei nos âmbitos municipal, estadual e federal? Por que a discussão de gênero, corpo e sexualidade deve ser banida das escolas, de acordo com o MESP? Ao longo do artigo, procurou-se apresentar respostas preliminares para essas questões.Item Histórias de vida de mulheres em situação de aprisionamento(2021) Ribeiro, Fernanda Silva de Assis; Souza, Letícia Godinho deEste trabalho narra histórias de mulheres encarceradas, contadas por elas, para ajudar a compreender quem são as pessoas por trás dos números. Recontadas suas trajetórias, são evidenciadas, em contexto, as diferentes dimensões de opressão que vivenciam. Para além do gênero, a dimensão da raça e da classe social, a presença de drogas ilegais no contexto familiar, a violência e a relação com o sistema de justiça marcam seus percursos de vida. As entrevistas, realizadas em uma unidade prisional feminina comum, uma unidade prisional para gestantes e lactantes e uma unidade da Associação de Proteção e Assistência aos Condenados, são aqui “transcriadas” e analisadas.Item Mulher e mercado de trabalho: autonomia econômica : PNADc 2018(Fundação João Pinheiro, 2020) Silveira, Glauber Flaviano; Souza, Nícia Raies Moreira de; Souza, Maria Ramos de; Cruz, Lívia Cristina Rosa; Souza, Plínio de Campos; Santos, Renato Vale; Marques, Denise Helena França; Fundação João Pinheiro. Diretoria de Estatística e Informações. Núcleo de Estudos Populacionais; Fundação João Pinheiro; Fundação João Pinheiro; Fundação João Pinheiro; Fundação João Pinheiro; Fundação João Pinheiro; Fundação João Pinheiro; Fundação João Pinheiro; http://lattes.cnpq.br/9303058581414782; http://lattes.cnpq.br/1095632798215165; http://ttp://lattes.cnpq.br/9872435955779152; http://ttp://lattes.cnpq.br/4043629825660645; http://lattes.cnpq.br/3103584992491024; http://lattes.cnpq.br/2700449363826495; http://lattes.cnpq.br/9109832057473345; https://orcid.org/0000-0002-9525-7989; https://orcid.org/0000-0002-4069-9560; -; -; -; -O informativo FJP apresenta os dados estatísticos do estado de Minas Gerais. Neste fascículo, são apresentados alguns indicadores que compõem o quadro da autonomia econômica das mulheres em Minas Gerais em comparação à média do Brasil. Os dados foram extraídos da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnadc) realizada em 2018.Item O reconhecimento e as famílias homoafetivas(Valor Editora, 2017) Pedra, Caio BenevidesA história da população LGBT no Brasil foi sempre marcada pelo preconceito e pela homofobia. Nesse texto, analisamos os obstáculos enfrentados pelas famílias homoparentais na busca pelos direitos que almejam a partir de uma breve e introdutória discussão da teoria do reconhecimento. Para isso, analisamos os entendimentos mais atualizados das ideias de família e casamento.Item Origem social e percurso: mérito e contingência entre egressos de um curso superior(2021) Nicácio, Cláudia Beatriz Machado Monteiro de Lima; Sousa, Rosânia Rodrigues de; Souza, Letícia Godinho de; Amorim, Marina Alves; Castilho, Vera ScarpelliA problemática das desigualdades educacionais evidencia a influência da origem social sobre aspectos que envolvem o acesso e a permanência dos estudantes no ensino superior e ao longo da trajetória profissional. Este artigo tem como objetivo analisar em que medida o Curso de Administração Pública (CSAP) da Fundação João Pinheiro (FJP) é atravessado pela reprodução da estrutura de classes, seja da perspectiva dos ingressantes, seja da perspectiva dos egressos, à luz do referencial teórico de Bourdieu e Lahire. Realizou-se uma análise quanti e qualitativa dos dados dos alunos egressos do Curso de Administração Pública da Fundação João Pinheiro. A abordagem quantitativa nos forneceu um perfil do grupo estudado, a partir da análise de variáveis relacionadas à origem de classe. Entrevistas foram utilizadas para entender os percursos específicos dos sujeitos entrevistados. Corroborando o que apontam estudos da sociologia da educação, verificou-se estatisticamente que a origem social impacta sobre as chances de acesso ao curso. Por outro lado, dentre os indivíduos oriundos das camadas populares, há aqueles que vencem a barreira do ingresso e constroem trajetórias de sucesso acadêmico e profissional. Assim, por meio de análise qualitativa, procurou-se vislumbrar os fatores que possibilitaram o acesso ao CSAP e a permanência na carreira. Percebeu-se a importância da socialização secundária, da bolsa de estudos assegurada pelo curso, da garantia do ingresso no serviço público prevista com a conclusão da graduação e da persistência.Item Os direitos das trabalhadoras domésticas no Brasil: avanços, retrocessos e questões(Belo Horizonte : Fundação João Pinheiro, 2023) Amorim, Marina Alves; Souza, Letícia Godinho de; Souza, Nícia Raies Moreira de; Mayer, Jean-François; Fundação João Pinheiro. Escola de Governo Paulo Neves de Carvalho. Grupo de Pesquisa Estado, Gênero e Diversidade; Fundação João Pinheiro; Fundação João Pinheiro; Fundação João Pinheiro; Concordia University Montréal; http://lattes.cnpq.br/3937684474332889; http://lattes.cnpq.br/4333929511296586; http://lattes.cnpq.br/1095632798215165; 0000-0002-3893-8200; 0000-0001-5083-5899; 0000-0002-4069-9560; 0000-0002-2869-0870; Amorim, Marina Alves; Fundação João Pinheiro; http://lattes.cnpq.br/3937684474332889; 0000-0002-3893-8200Os direitos das trabalhadoras domésticas brasileiras constituem o objeto desta nota técnica. Tais direitos, conforme poderá ser observado, foram sendo conquistados ao longo das últimas décadas do século XX e das primeiras décadas do século XXI, com destaque para três momentos: 1972, 1988 e 2013. Além disso, uma reforma trabalhista, datada de 2017, impactou de forma negativa os direitos das trabalhadoras domésticas brasileiras. Dessa forma, pode-se listar quatro marcos temporais, os três primeiros associados a avanços e o último associado a retrocessos. Na primeira parte desta nota técnica, objetivou-se construir uma linha do tempo, para situar os marcos temporais anunciados acima e apresentar o conjunto de direitos conquistados ou perdidos em cada momento destacado. Ao longo desse processo de construção da linha do tempo, observou-se que as conquistas das trabalhadoras domésticas são tardias, em relação àquelas da maioria dos trabalhadores brasileiros, e precárias, na medida em que, uma vez conquistados os direitos, há dificuldade de acesso efetivo a eles. Objetivou-se, também, na primeira parte desta nota técnica, registrar e problematizar tais observações.Item Políticas públicas para inserção social de travestis e transexuais: uma análise do programa "transcidadania"(UFMG, 2018-07-19) Pedra, Caio Benevides; Souza, Evelyne Cirilo; Rodrigues, Raphael Vasconcelos Amaral; Silva, Thaysa Sonale AlmeidaO Brasil é o país que mais mata travestis e transexuais no mundo. Além do alto índice de mortalidade, esses grupos acumulam, dentro da população LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros), a menor expectativa de vida, os menores níveis de escolaridade e a maior taxa de evasão escolar. Pouco qualificadas e perseguidas pela rejeição social, as pessoas trans têm escassa representatividade no mercado de trabalho e muitas delas precisam recorrer à prostituição como principal forma de garantir a subsistência. Num Estado Democrático de Direito, que traz em si uma série de pressupostos básicos, tais como a liberdade e a igualdade, meios pelos quais buscamos garantir e defender a dignidade humana, fundamento da nossa vida política e da ordem jurídica, é preciso reconhecer que nem todos os grupos podem exercer sua cidadania com tanta facilidade. Pensando em corrigir essas privações, a Prefeitura de São Paulo criou um programa que facilita o acesso de travestis e transexuais em situação de vulnerabilidade a saúde, educação e capacitação para o trabalho, que aqui pretendemos analisar enquanto política pública destinada a inserção social. O Programa Transcidadania busca promover mudanças na sociedade e pregar a tolerância à diversidade e o respeito às identidades de gênero. Por ser um programa recente, no entanto, ainda precisa ter sua estrutura e seus resultados avaliados. nesse sentido, este trabalho pretende verificar, a partir de documentos, artigos e da visita de um dos autores ao Programa, a sua organização, sua estrutura, e os modelos organizacionais e de gestão que orientam as suas atividades.