[1] PRODUÇÃO ACADÊMICA E CIENTÍFICA FJP
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Produção acadêmica e científica dos pesquisadores, professores e colaboradores da Fundação João Pinheiro.
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Navegando [1] PRODUÇÃO ACADÊMICA E CIENTÍFICA FJP por Autor "Amorim, Wilson Aparecido Costa de"
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Item Careers: workers’ perceptions of organisational support for their professional growth(2019) Silva, Júlio Fernando da; Borges, Janaina Faria Fidelis; Sarsur, Amyra Moyzés; Nunes, Simone Costa; Amorim, Wilson Aparecido Costa deEste artigo trata do tema carreira tendo como contexto as modificações que esse conceito vem sofrendo ao longo dos anos: de uma abordagem tradicional (linear) a um enfoque contemporâneo (múltipla e sem fronteiras). A pesquisa revisita o tema analisando as políticas e práticas organizacionais, e também (re)conhecendo a importância do olhar do próprio trabalhador sobre o fenômeno. Seu objetivo se traduz em compreender a gestão de carreiras em organizações do estado de Minas Gerais (Brasil), considerando os posicionamentos adotados pelas áreas de Recursos Humanos e a percepção dos empregados quanto às possibilidades de crescimento profissional e mecanismos para planejamento de carreira. Toma-se como base metodológica, dados secundários obtidos da pesquisa “As Melhores Empresas para Você Trabalhar” (2016). Os resultados apontam para uma preocupação das organizações em subsidiar o desenvolvimento da carreira dos seus profissionais, ainda que haja distinções deste apoio em relação aos níveis hierárquicos e porte da empresa.Item Certificação bancária e regulação de mercado: relações de trabalho e (pouca) negociação(2017) Amorim, Wilson Aparecido Costa de; Cruz, Marcus Vinícius Gonçalves da; Sarsur, Amyra Moyzés; Fischer, André LuizO artigo delineia, por meio de pesquisa qualitativa, o movimento de certificação de trabalhadores bancários no Brasil, sob a perspectiva da regulação do Estado - Banco Central do Brasil (BACEN), das certificadoras, dos sindicatos de trabalhadores e dos bancários. Verificou-se que as relações de trabalho no interior dos bancos são afetadas pelo papel do Estado em sua função reguladora (em termos de normas setoriais e políticas de qualificação), e pelas entidades patronais (associações e federação) em suas ações de determinação das formas de organização do trabalho. Constatou-se, ainda, que o Estado brasileiro por meio de suas instituições reguladoras modifica o contexto das competências no setor bancário induzindo à prática de certificação dos trabalhadores pelos bancos que atuam no Brasil. Conclui-se que a certificação bancária resulta de regulação do BACEN e é negociada em sua forma e conteúdo, com e entre as organizações do setor. Em dez anos, mais de 500 mil bancários já buscaram a certificação para aquisição de competências. Este processo - que sob a égide da regulação do Estado ocorre sem a interferência dos sindicatos - pressionando profissionalmente os trabalhadores da área.Item Gestão de competências nas relações de trabalho: o que pensam os sindicalistas?(2012) Cruz, Marcus Vinícius Gonçalves da; Sarsur, Amyra Moyzés; Amorim, Wilson Aparecido Costa deO cenário macroeconômico no Brasil tem apontado para melhorias no mercado de trabalho e indicadores de emprego e renda, contexto que deveria favorecer a ação sindical. O que se observa, entretanto, é a manutenção de parâmetros tradicionais nas relações de trabalho. Este artigo objetiva analisar, sob a distinta ótica dos sindicatos, em que medida a implantação dos sistemas de gestão de competências tem sido objeto de ação sindical, tendo em vista sua adoção por boa parte das grandes organizações, e o fato de esta ser considerada uma ferramenta moderna de gestão empresarial e de pessoas. A abordagem metodológica privilegiou o enfoque qualitativo, utilizando pesquisa documental e de campo. As etapas de pesquisa constaram de: (a) levantamento bibliográfico; (b) consulta a bases de dados relacionais; (c) realização de painel de especialistas; e (d) grupo de foco. Os resultados apontam que a gestão de competências é um termo ausente nas negociações coletivas e desconhecido pelos sindicatos, reduzindo-se a ações de identificação e combate ao assédio moral e a metas abusivas, pauta central de reivindicações. Na mesma medida, o Estado não assume seu papel como agente indutor da melhoria das competências, e as organizações mantêm sua ação imperativa sobre os trabalhadores.Item Gestão por competências e relações de trabalho no Brasil: notas de pesquisa sobre a perspectiva sindical(2010) Amorim, Wilson Aparecido Costa de; Sarsur, Amyra Moyzés; Cruz, Marcus Vinícius Gonçalves da; Fischer, André LuizEste artigo apresenta as hipóteses e primeiros resultados de um projeto de pesquisa voltado ao dimensionamento da presença da Gestão por Competências em organizações no Brasil, tendo por base a percepção coletiva dos trabalhadores e seus representantes – sindicato; quanto à sua aplicação em termos de práticas, políticas e estratégias empresariais, dentro do campo das Ciências Sociais Aplicadas, situado na confluência das áreas da Economia, Administração e da Sociologia do Trabalho. De forma mais específica vincula-se às temáticas das Relações de Trabalho e sua inserção entre os processos da Gestão de Pessoas que toma como eixo a Gestão por Competências.Item Instituto Observatório Social (IOS): análise do processo de transformação de uma ONG(2011) Fischer, Rosa Maria; Amorim, Wilson Aparecido Costa de; Sarsur, Amyra MoyzésO artigo analisa o processo de mudança organizacional de uma organização não governamental (ONG), o denominado Instituto Observatório Social (IOS), cuja criação insere-se no esforço de sindicatos nacionais e internacionais em estruturar formas inovadoras de tecnologias de gestão, por meio da geração de conhecimento. Essa ONG enfrenta, atualmente, dinâmica semelhante à de empresas privadas e/ou públicas em relação aos processos de transformação e internacionalização, destacando-se: divergências culturais; conflitos de poder; ausência de infraestrutura condizente com as novas demandas; e afastamento dos objetivos originais. Foi desenvolvido um estudo de caso que tem como elementos de análise o ambiente interno e contexto externo à instituição e os impactos da transformação organizacional em sua estrutura, processos e pessoas. A sustentação teórica baseia-se em Pettigrew (1985b, 1986), Pettigrew e Fenton (2000) e Fischer (2002) e a pesquisa de campo em análise de documentos institucionais, entrevistas e workshops junto aos atores sociais internos ao Instituto e seus stakeholders.Item As intrincadas relações semânticas entre mercado de trabalho, relações de trabalho e gestão de recursos humanos em contexto pandêmico(2023) Amorim, Wilson Aparecido Costa de; Cruz, Marcus Vinícius Gonçalves da; Sarsur, Amyra Moyzés; Fischer, André Luiz; Lima, Aline Zanini; Bafti, AndréO artigo analisa como as organizações interpretam as relações sistêmicas envolvendo o mercado e relações de trabalho em suas estratégias de gestão de recursos humanos (GRH) na pandemia da Covid-19. Por meio de abordagem qualitativa, realizaram-se quatro grupos focais com 24 gestores de pessoas e entrevistas com quatro representantes sindicais em três regiões do Brasil: Sul (Joinville, SC), Nordeste (Fortaleza, CE) e Centro-Oeste (Brasília, DF). Os achados indicam lacunas de conhecimento das áreas de GRH sobre mercado e relações de trabalho, práticas similares de GRH em patamares distintos, institucionalizadas por repertório comum, enquanto os sindicatos adaptam-se à nova legislação trabalhista. O contexto pandêmico trouxe mudanças estruturais, como o teletrabalho, ajuste à legislação e organização do trabalho, e também mudanças comportamentais, e efeitos na saúde do trabalhador. O estudo contribui teoricamente ao discutir a GRH sob a abordagem institucional; metodologicamente propicia pesquisas comparativas; e empiricamente ilustra como acontece a GRH em distintas regiões do País.Item Políticas de educação corporativa e o processo de certificação bancária: distintos atores e perspectivas(2015) Amorim, Wilson Aparecido Costa de; Cruz, Marcus Vinícius Gonçalves da; Sarsur, Amyra Moyzés; Fischer, André LuizAs iniciativas de educação corporativa vêm se institucionalizando como elemento de competitividade entre países (LANVIN; EVANS, 2013), organizações (EBOLI et al. 2010) e indivíduos (SARSUR, 2010). Como parte do resultado da melhor estruturação da educação corporativa, a qualificação da mão de obra traz no seu bojo os processos de certificação profissional. Neste contexto, o sistema financeiro brasileiro revela instituições mais efetivas na intermediação financeira e na geração de resultados, lastreadas em ações de educação corporativa e políticas de gestão de pessoas. O presente artigo delineia esta perspectiva analisando o movimento de certificação de trabalhadores bancários no Brasil, sob a égide de atores distintos como o órgão regulador; os bancos e suas universidades corporativas; as certificadoras; os sindicatos e os bancários. Verificaram-se por meio de pesquisa qualitativa de cunho descritivo, utilizando-se como instrumentos de coleta de dados a análise documental, entrevistas e grupo de foco, as políticas de gestão de pessoas sob o escopo da educação corporativa e o processo de certificação bancária sob a perspectiva destes atores. Os principais achados indicam que o Banco Central do Brasil normatiza o mercado, os bancos induzem ao processo de certificação bancária como mecanismo de ampliação de competitividade e pressão sobre o indivíduo enquanto trabalhador, e por sua vez os sindicatos atuam como coadjuvantes no processo.Item Processo sucessório: o complexo desafio do desenvolvimento de lideranças(2019) Medeiros, Adriana Baracho de; Nunes, Simone Costa; Sarsur, Amyra Moyzés; Amorim, Wilson Aparecido Costa deEste estudo teve como objetivo compreender o desenvolvimento de lideranças para assegurar a sucessão empresarial, especialmente por meio de ações voltadas para ocupantes de posições-chave, ou seja, aquelas em que o desempenho das pessoas reflete diretamente no resultado da empresa. A pesquisa se configurou com base no banco de dados das Melhores Empresas Para se Trabalhar, tendo sido consideradas 13 empresas presentes em Minas Gerais (Brasil), e posterior realização de entrevistas com dois profissionais de recursos humanos e seis executivos, em um estudo de caso para aprofundamento, junto a uma empresa que se destacou por seus investimentos em sucessão. Como resultado, identificou-se que tais ações de desenvolvimento contribuem para o processo sucessório, especialmente aprendizagens pela experiência. Entretanto, constatou-se o desafio de (re)significar a sucessão como um investimento estratégico, de longo prazo e de interesse do negócio, e não mais como uma ação de reposição e substituição habituais.Item The complex interaction between human resources management, the labor market and employment relations in Brazil(2017) Cruz, Marcus Vinícius Gonçalves da; Sarsur, Amyra Moyzés; Amorim, Wilson Aparecido Costa de; Fischer, André Luiz; Kassem, Michele RuzonO artigo traz resultados de pesquisa qualitativa que analisa como a temática da gestão de recursos humanos (HRM) considera as novas características do trabalho no Brasil no período 2000-2015; com o envelhecimento populacional, redução da proporção de jovens e aumento da escolaridade na força de trabalho, queda na taxa de desocupação, melhoria do rendimento dos trabalhadores e elevada rotatividade. Nas relações de trabalho, os sindicatos conquistaram aumentos reais e as greves retornaram. Por meio de painel de especialistas e levantamento bibliográfico sobre gestão de pessoas no Brasil o estudo revela uma distância das temáticas do mercado de trabalho; relações de trabalho e HRM. Duas suposições poderiam explicar esses achados: (H1) as questões referentes às relações de trabalho e ao mercado de trabalho são pouco valorizadas pela HRM; e (H2) HRM e relações de trabalho são tratadas como áreas profissionais e de conhecimento separadas e pouco integradas nas organizações.Item Trabalho decente, ética e liberdade(2010) Amorim, Wilson Aparecido Costa de; Sarsur, Amyra Moyzés; Fischer, André LuizA expressão “Trabalho Decen-te” é a diretriz estratégica prioritáriada Organização Internacional do Tra-balho desde 1999. Através do Traba-lho Decente, a OIT procura estimularo debate a respeito do trabalho nessestempos de globalização. O texto tratadas dificuldades para formulação eadoção do conceito do Trabalho De-cente em função da gama de situaçõesexistentes no mundo do trabalho, quevão desde a simples exclusão dos tra-balhadores até sua atual e complexainserção nas empresas. O texto apon-ta que a proposta da agenda do Tra-balho Decente era fortemente emba-sada em elementos éticos a partir dosquais se buscavam fundamentos eco-nômicos para sua validação. Nestaanálise, são destacados os aspectosque, no mundo do trabalho, envolvema noção de liberdade.